Sacerdote Jesuíta, martirizado em El Saler, perto de Valência, durante a guerra civil espanhola (1936).
Nasceu em Valência em 1877. Entrou na Companhia de Jesus em 1895, tornando-se sacerdote. Ele era reitor da escola San José de Valência quando a República chegou e, em 12 de maio de 1931, sua escola foi assaltada pela multidão, com tanto vandalismo que a escola foi forçada a fechar por vários meses. Quando a República dissolveu a Sociedade e o padre Simón voltou de Roma, ele se juntou a um dos "coetus" (ou pequenas comunidades) em que viviam os jesuítas dissolvidos. Fez o apostolado que pôde, principalmente confessando e comungando.
A razão pela qual o prenderam foi que um miliciano o reconheceu como um padre que confessou e rezou missa. Quando chegou a revolução de julho de 1936, ele foi de um refúgio para outro, até que no final de agosto foi preso e levado para Las Torres de Quart. Simples e alegre, ele encorajava os outros presos e tratava os próprios carcereiros com carinho. Ele rezou o rosário com os detidos e confortou a todos. Ele conseguiu sair de Las Torres, mas poucos dias depois, em 27 de novembro, foi preso novamente e levado para a checa do Seminário. No dia 29 foi levado para El Saler (outras versões dizem que a escola de equitação Paterna, que também era usada como local habitual de execução). Quando iam fuzilar o grupo, padre Simón pediu permissão aos carrascos para dar a absolvição a todos, como ele fez. Ele foi baleado em seguida. Sepultado no cemitério de Valência, a 25 de março de 1940 os seus restos mortais foram trasladados para o panteão da Companhia de Jesus.
Fonte: «Ano Cristão» - AAVV, BAC, 2003
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