quarta-feira, 8 de julho de 2020

EVANGELHO DO DIA 8 DE JULHO

Evangelho segundo São Mateus 10,1-7. 
Naquele tempo, Jesus chamou a Si os seus doze discípulos e deu-lhes poder de expulsar os espíritos impuros e de curar todas as doenças e enfermidades. São estes os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o Cananeu, e Judas Iscariotes, que foi quem O entregou. Jesus enviou estes doze, dando-lhes as seguintes instruções: «Não sigais o caminho dos gentios, nem entreis em cidade de samaritanos. Ide primeiramente às ovelhas perdidas da casa de Israel. Pelo caminho, proclamai que está perto o reino dos Céus. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Concílio Vaticano II 
Constutuição Dogmática sobre a Igreja, 
« Lumen Gentium »,20 
Jesus enviou estes doze 
A missão divina confiada por Cristo aos Apóstolos durará até ao fim dos tempos (cf Mt 28,20), uma vez que o Evangelho que eles devem anunciar é em todo o tempo o princípio da vida na Igreja. Pelo que os Apóstolos trataram de estabelecer sucessores, nesta sociedade hierarquicamente constituída. Assim, não só tiveram vários auxiliares no ministério (At 6,2-6;11,30), mas, para que a missão que lhes fora entregue se continuasse após a sua morte, confiaram a colaboradores imediatos, como em testamento, o encargo de completarem e confirmarem a obra começada por eles, recomendando-lhes que velassem por todo o rebanho, sobre o qual o Espírito Santo os estabelecera para apascentarem a Igreja de Deus (cf At 20,28). Estabeleceram assim homens com esta finalidade e ordenaram também que, após a sua morte, o seu ministério fosse assumido por outros homens experimentados. Entre os vários ministérios que na Igreja se exercem desde os primeiros tempos, consta da tradição que o principal é o daqueles que, constituídos no episcopado em sucessão ininterrupta, são transmissores do múnus apostólico. E assim, como testemunha santo Ireneu, a tradição apostólica é manifestada em todo o mundo e guardada por aqueles que pelos Apóstolos foram constituídos bispos e seus sucessores. Portanto, os bispos receberam, com os seus colaboradores, os presbíteros e os diáconos, o encargo da comunidade, presidindo em lugar de Deus ao rebanho de que são pastores como mestres da doutrina, sacerdotes do culto sagrado, ministros do governo. E, assim como permanece o múnus confiado pelo Senhor singularmente a Pedro, primeiro entre os Apóstolos, e que se devia transmitir aos seus sucessores, do mesmo modo permanece o múnus dos Apóstolos de apascentar a Igreja, o qual deve ser exercido perpetuamente pela sagrada ordem dos bispos. Ensina, por isso, o sagrado Concílio que, por instituição divina, os bispos sucedem aos Apóstolos, como pastores da Igreja; quem os ouve, ouve a Cristo; quem os despreza, despreza a Cristo e Aquele que enviou Cristo (cf Lc 10,16).

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