segunda-feira, 27 de julho de 2020

EVANGELHO DO DIA 27 DE JULHO

Evangelho segundo São Mateus 13,31-35. 
Naquele tempo, Jesus disse ainda à multidão a seguinte parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se ao grão de mostarda que um homem tomou e semeou no seu campo. Sendo a menor de todas as sementes, depois de crescer, é a maior de todas as plantas da horta e torna-se árvore, de modo que as aves do céu vêm abrigar-se nos seus ramos». Disse-lhes outra parábola: «O Reino dos Céus pode comparar-se ao fermento que uma mulher toma e mistura em três medidas de farinha, até ficar tudo levedado». Tudo isto disse Jesus em parábolas, e sem parábolas nada lhes dizia, a fim de se cumprir o que fora anunciado pelo profeta, que disse: «Abrirei a minha boca em parábolas, proclamarei verdades ocultas desde a criação do mundo». 
Tradução litúrgica da Bíblia  
São Cláudio de la Colombière 
(1641-1682) jesuíta 
Diário espiritual 
A semente da graça 
A graça de Deus é uma semente que não deve ser abafada, mas que também não deve ser excessivamente exposta. É necessário alimentá-la no coração e não a mostrar excessivamente aos olhos dos homens. Há dois tipos de graças aparentemente pequenas, das quais pode depender a nossa perfeição e a nossa salvação. Uma é a luz que nos revela uma verdade: devemos acolhê-la cuidadosamente e cuidar de que não se extinga por nossa culpa; devemos utilizá-la como regra em todas as nossas ações, ver aonde nos leva, etc. Outra é o movimento que nos leva a fazer determinada ação virtuosa numa ou noutra ocasião; devemos ser fiéis a estes movimentos, porque tal fidelidade é, por vezes, o núcleo da nossa felicidade. Se ouvirmos a voz de Deus quando nos inspira uma mortificação em determinadas circunstâncias, veremos grandes frutos de santidade em nós:; pelo contrário, o desprezo desta pequena graça poderia ter consequências funestas, como acontece aos favoritos caídos em desgraça por serem complacentes em coisas pequenas.

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