sábado, 25 de julho de 2020

EVANGELHO DO DIA 25 DE JULHO

Evangelho segundo São Mateus 20,20-28. 
Naquele tempo, a mãe dos filhos de Zebedeu aproximou-se de Jesus com os filhos e prostrou-se para Lhe fazer um pedido. Jesus perguntou-lhe: «Que queres?». Ela disse-Lhe: «Ordena que estes meus dois filhos se sentem no teu reino um à tua direita e outro à tua esquerda». Jesus respondeu: «Não sabeis o que estais a pedir. Podeis beber o cálice que Eu hei de beber?». Eles disseram: «Podemos». Então Jesus declarou-lhes: «Bebereis do meu cálice. Mas sentar-se à minha direita e à minha esquerda não pertence a Mim concedê-lo; é para aqueles a quem meu Pai o designou». Os outros dez, que tinham escutado, indignaram-se com os dois irmãos. Mas Jesus chamou-os e disse-lhes: «Sabeis que os chefes das nações exercem domínio sobre elas e os grandes fazem sentir sobre elas o seu poder. Não deve ser assim entre vós. Quem entre vós quiser tornar-se grande seja vosso servo e quem entre vós quiser ser o primeiro seja vosso escravo. Será como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida pela redenção dos homens». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São Basílio (330-379) monge, 
bispo de Cesareia da Capadócia, 
doutor da Igreja 
Homília sobre o salmo 115, §4. 
«Podeis beber o cálice que 
Eu hei de beber?» 
«Como retribuirei ao Senhor?»
(Sl 115,12). 
Nem com sacrifícios nem com holocaustos, nem com a observância dos preceitos da Lei, mas com toda a minha vida. É por isso que o salmista diz: «Elevarei o cálice da salvação» (Sl 115,13). Os trabalhos que sofreu no combate pela sua devoção filial a Deus e a constância pela qual resistiu ao pecado até à morte, a isso chama o salmista o seu cálice. É a propósito desse cálice que o próprio Senhor Se exprime assim no Evangelho: «Meu Pai, se é possível, afasta de Mim este cálice» (Mt 26,39); e aos seus discípulos pergunta: «Podeis beber o cálice que Eu hei de beber?» Referia-Se à morte que iria sofrer pela salvação do mundo. Por isso diz: «Elevarei cálice da salvação», isto é, todo o meu ser se lança sedento para a consumação do martírio, a ponto de ver nos tormentos sofridos nos combates do amor filial um repouso para a alma e para o corpo, e não um sofrimento. «Oferecer-Me-ei ao Senhor», diz, «com um sacrifício de oblação». Estou pronto para testemunhar essas promessas perante todo o povo: «Cumprirei as minhas promessas, feitas ao Senhor na presença de todo o seu povo» (Sl 115,14).

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