Foi em setembro de 1792. A sangrenta revolução francesa estava chegando ao fim. Um grande grupo de fiéis, quase todos da Ordem Carmelita, não quis submeter-se a uma declaração da Assembléia Legislativa que feria os princípios cristãos. Cento e catorze pessoas “renitentes” foram detidas e internadas no convento dos Carmelitas em Paris. Ali permaneceram durante três semanas, pressionadas para se retratar, abjurando a Fé. Quase todos se mantiveram firmes e inabaláveis. Danton Robespierre ordenou finalmente a execução deles. Os soldados e sicários armados de revólveres, sabres e lanças, irromperam no jardim do convento. Tinham arrasado outros conventos e queriam continuar a orgia de sangue. Não houve nenhuma resistência por parte dos prisioneiros. Os alfanjes e espadas riscavam o espaço ceifando corpos numa horrenda carnificina humana. Todos caíram debaixo dos golpes assassinos, tingindo tudo de sangue. Alguns cadáveres foram atirados na vala comum do cemitério, enquanto outros ficaram amontoados dentro de uma velha cisterna atrás da capela. Os ossos dos 95 mártires estão conservados e venerados na cripta da igreja, que se tornou ponto de romarias.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa
Venerável Padre Pelágio CSsR
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