Juliana era mãe de Ciro. Viveram no século III. Segundo uma tradição bastante lendária, Juliana fugiu com o filho, de apenas três anos, para escapar à perseguição de Diocleciano. Foi detida em Tarso (Turquia). Arrancaram-lhe o filho dos braços, torturaram-na horrendamente e a decapitaram. Conta-se que, enquanto a mãe era torturada, o menino (que estava nos braços do governador da cidade), não parava de repetir: “Eu também sou cristão”. O governador, irritado com tanta e santa teimosia, atirou-o nervosamente contra os degraus do trono, fraturando-lhe o crânio.
Outros santos:
Vamos até a Alemanha a fim de presenciar as brigas do bispo
São Beno (do sec. XI),com o ganancioso e perverso imperador Henrique IV que costumava comprar e vender títulos eclesiásticos. Tanto denunciou e resistiu ao imperador que, por duas ou mais vezes precisou deixar o bispado e exilar-se: - O que V. Majestade está fazendo, é um sacrilégio. Está excomungado. / - E Você, bispo atrevido, está exilado. // São Beno é representado com um peixe na mão. Diz uma lenda que atirou a chave da catedral no rio Elba antes de partir para um dos seus exílios. Por que? Não queria que o imperador excomungado entrasse na igreja. Voltando do exílio, os amigos serviram-lhe peixe à mesa, como gesto de alegria pela sua volta. Ao abrir o peixe, encontraram dentro dele... a chave da catedral. - São Beno, dai-nos fortaleza e coragem.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO
REDENTORISTA
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