sábado, 14 de dezembro de 2024

Santo Agnello de Nápoles Abade Feriado: 14 de dezembro

No início do século X, Pedro, subdiácono da Igreja Napolitana, libertado de uma doença grave por intercessão de Agnello, compôs um «libellus miraculorum», no qual, além do seu, conta vinte e dois outras curas milagrosas realizadas pelo santo. Deste texto, que é a fonte mais antiga que nos fala de Agnello, ficamos sabendo que Gaudiosus Settiminio Caelius, bispo de Abitina na África, tendo que abandonar a sua sé invadida pelos vândalos juntamente com outros prelados, fugiu para Nápoles e fundou um mosteiro lá, provavelmente Basiliano, que então adotou seu nome. Agnello, que morreu aos sessenta e um anos entre 590 e 604, talvez em 596, como muitos afirmam, tornou-se abade deste mosteiro no século VI. Escritores recentes falam de suas intervenções milagrosas para libertar Nápoles e Sorrento, sitiadas pelos sarracenos, mas o hagiógrafo citado não faz menção a isso. O seu epitáfio, encontrado na igreja paroquial que lhe é dedicada, do ponto de vista paleográfico, segundo os especialistas, concorda com a idade da sua morte. (Futuro) 
Etimologia: Cordeiro = mensageiro, do grego 
Emblema: Equipe pastoral 
Martirológio Romano: Em Nápoles, Santo Agnello, abade do mosteiro de San Gaudioso. No início do século Peter Deste texto, que é a fonte mais antiga que nos fala de Agnello, ficamos sabendo que Gaudiosus Settiminio Caelius, bispo de Abitina na África, tendo que abandonar a sua sé invadida pelos vândalos juntamente com outros prelados, fugiu para Nápoles e fundou um mosteiro lá, provavelmente Basiliano, que então adotou seu nome. Deste mosteiro, num ano desconhecido do séc. VI, Agnello tornou-se abade e morreu aos sessenta e um anos entre 590 e 604, talvez em 596, como muitos afirmam. Escritores recentes falam de suas intervenções milagrosas para libertar Nápoles e Sorrento, sitiadas pelos sarracenos, mas o hagiógrafo citado não faz menção a isso. Seu nome não aparece no calendário de mármore de Nápoles, gravado por volta de 800. O seu epitáfio, encontrado na igreja paroquial que lhe é dedicada, do ponto de vista paleográfico, segundo os especialistas, concorda com a idade da sua morte. Desde o século. XV Agnello foi contado entre os padroeiros de Nápoles e também é padroeiro de Guarcino, cidade do Lácio, na província de Frosinone; goza também de particular veneração em Lucca, onde, desde o séc. XII, foi-lhe dedicado um altar. Esta cidade disputa com Nápoles a autenticidade das suas relíquias e celebra a festa no dia 18 de maio, em contraste com o uso mais comum que a fixa no dia 14 de dezembro. 
Autor: Sérgio Mottironi 
Fonte: Biblioteca Sanctorum

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