quarta-feira, 17 de julho de 2024

EVANGELHO DO DIA 17 DE JULHO

Evangelho segundo São Mateus 11,25-27. 
Naquele tempo, Jesus exclamou: «Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, Eu Te bendigo, porque assim foi do teu agrado. Tudo Me foi dado por meu Pai. Ninguém conhece o Filho senão o Pai e ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Santo Irineu de Lyon 
(130-208) 
Bispo, teólogo, mártir 
Contra as heresias, IV, 6, 4.7.3 
«Revelaste-as aos pequeninos» 
O que o Senhor nos ensina é que ninguém pode conhecer a Deus a não ser que Ele Se lhe revele; por outras palavras, não podemos conhecer a Deus sem o seu auxílio. Mas o Pai quer ser conhecido; e sê-lo-á por aqueles a quem o Filho O revelar. A palavra «revelar» não designa somente o futuro, como se o Verbo não tivesse começado a revelar o Pai senão depois de ter nascido de Maria, mas aplica-se à totalidade do tempo: desde o princípio, o Filho, presente na Criação que Ele mesmo modelou, revela o Pai a todos aqueles a quem o Pai quer revelar-Se, quando Ele assim quer e como quer. Em todas as coisas e através de todas as coisas, há um único Deus Pai, um só Verbo, um só Espírito e uma só salvação para todos os que creem nele. Com efeito, ninguém pode conhecer o Pai sem o Verbo de Deus, isto é, se o Filho não O revelar, nem conhecer o Filho sem o «agrado» do Pai. Ora, o que o Pai quer, na sua bondade, o Filho realiza-o: o Pai envia, o Filho é enviado e vem. E o Verbo de Deus conhece esse Pai infinito que para nós é invisível, e dá a conhecer o que é inexprimível (cf Jo 1,8).

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