sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

EVANGELHO DO DIA 17 DE FEVEREIRO

Evangelho segundo São Marcos 8,34-38.9,1. 
Naquele tempo, Jesus chamou a multidão com os seus discípulos e disse-lhes: «Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me. Na verdade, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; mas quem perder a vida por causa de Mim e do Evangelho salvá-la-á. Na verdade, que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua vida? Que daria o homem em troca da sua vida? Portanto, se alguém se envergonhar de Mim e das minhas palavras no meio desta geração infiel e pecadora, também o Filho do homem Se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai, com os santos anjos». Jesus declarou-lhes ainda: «Em verdade vos digo: alguns dos que estão aqui presentes não morrerão sem terem visto chegar o Reino de Deus com o seu poder». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São Charles de Foucauld(1858-1916) 
Eremita e missionário no Saara 
Cartas «Se alguém quiser seguir-Me, 
renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me»
Tentemos tornar-nos um com Jesus, reproduzir a sua vida na nossa, proclamar a sua doutrina do alto dos telhados com os nossos pensamentos, as nossas palavras e as nossas ações: fazê-lo reinar em nós, viver em nós! Ele entra em nós tantas vezes na Sagrada Eucaristia! Que Ele estabeleça em nós o seu Reino! Se Ele nos dá alegrias, aceitemo-las com reconhecimento: o Bom Pastor dá-nos tenras ervas para nos fortificar e nos tornar capazes de O seguir depois por caminhos áridos. Se nos dá cruzes, beijemo-las: «bona crux » é a graça das graças; é caminhar, mais que nunca, com a mão na mão de Jesus, é aliviá-lo, levando a sua cruz como Simão, o Cireneu; é o nosso Bem-Amado a convidar-nos a declarar-Lhe e a provar-Lhe o nosso amor. Dores da alma, sofrimentos do corpo, « alegrai-vos e exultai nesse dia» (Lc 6,23): Jesus chama-nos, pede-nos que Lhe digamos que O amamos, e que Lho repitamos tanto tempo quanto o que durar o nosso sofrimento. Toda a cruz, grande ou pequena, até mesmo uma contrariedade, é um apelo do Bem-Amado. Ele pede-nos uma declaração de amor, e uma declaração que dure tanto tempo quanto durar essa cruz. A vossa vontade, meu Irmão Jesus, e não a nossa. Não queremos pensar mais em nós: que seja como se não existíssemos; não pensaremos senão em Vós, nosso Esposo Bem-Amado. Não pedimos nada para nós, pedimos-Vos a vossa glória: «santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso Reino, seja feita a vossa vontade» em todos os vossos filhos, em todos os homens; que ela seja feita em nós; que Vos glorifiquemos o mais possível durante a nossa vida, que façamos a vossa vontade, que consolemos o mais possível o vosso Coração. Nada mais queremos e só disso precisamos.

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