Santa Sofia, nobre matrona romana cujo nome significa “Sabedoria Divina” teve por filhas as três virgens: Fé, Esperança e Caridade, nomes estes que ela escolheu no batismo pelo amor que dedicava a essas virtudes cristãs. Santa buscou sempre a perfeição evangélica, sendo agraciada por Deus com o Dom de contemplar as grandezas celestiais, educando suas filhas num reto amor pelas virtudes, numa época de intensas perseguições ao Cristianismo, por volta do século 130 d.C., sendo discípulas incondicionais de Nosso Senhor Jesus Cristo, viveram na época da perseguição do Imperador Romano Adriano e seu prefeito Antíoco, que martirizou as filhas em presença de sua mãe, visto que estas pregavam por toda cidade de Roma e arredores a mensagem do crucificado. Santa Sofia, cuja fé e fortaleza eram inabaláveis, animava suas filhas a perseverarem na virtude mesmo diante dos bárbaros tormentos que lhe foram infligidos pelo imperador, que fazendo sofrer as filhas, tencionava fazer à renegar sua fé cristã. Santa Fé foi a primeira martirizada, sendo despida, atada de mãos e pés, cruelmente chicoteada tendo seus cotovelos e tornozelos esmagados à marteladas, em meio aos sorrisos e injúrias do Imperador, sua irmã Santa Esperança, também despida, foi lançada lentamente numa caldeira de betume derretido e por fim, Santa Caridade, de apenas 9 (nove) anos de idade, foi decapitada, seu corpo retalhado e lançado ao fogo. Santa Sofia, a tudo assistiu, elevando os olhos ao céu na certeza de que suas filhas já contemplavam a visão beatífica concedida aos mártires da fé, consumida pela dor, continuou sua vida de intensas penitências e virtudes exemplares, arrastando milhares de pessoas ao Cristianismo, nem mesmo a violência e a tirania contra os cristãos faziam-na desistir, estava também disposta a dar sua vida por Cristo Rei, por sua Igreja! Por amor a Jesus Cristo, Santa perdeu seus bens, sua liberdade e a própria família, dois meses se passaram em completa agonia, quando Jesus, o grande mestre, sentindo piedade de sua serva fiel a fez tombar sem vida sobre o túmulo de suas filhas, ali estava encerrada a vida desta heroína da Cruz, entrava agora na glória eterna acompanhada dos anjos em festa, recebendo do Senhor singulares dons, entre os quais o de curar pústulas venenosas, enfermidades e toda sorte de males. Em resumo sua vida é modelo de fé e de virtudes colocadas em prática, Santa e venerada, faleceu aos 30 de setembro do ano 130, em cujo dia voou à mansão celestial, tornando-se uma das santas mais populares na Igreja do Oriente .
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