Santa Hildegarda de Bingen (1098-1179) foi uma monja beneditina, musicista, naturalista médica, poetisa e escritora alemã.
Santa Hildegarda de Bingen nasceu em Bermersheim vor der Höhe. Foi a décima filha de Hildebert e Mechtild. Desde a infância, já tinha visões místicas que, aliadas à sua frágil saúde, é possível que tenha sido motivos para que fosse enviada ao mosteiro.
Santa Hildegarda não é conhecida do grande público, porém, possui história e feitos impressionantes para a fé cristã. Numa época em que não era comum mulheres participarem das decisões políticas e religiosas. Além de mística, foi compositora, médica, poetisa, dramaturga e mestra do mosteiro de Rupertsberg. Sempre tinha como missão combater as heresias que ameaçavam a igreja católica. Em suas pregações, também condenava com muita coragem e veemência os vícios e abusos do clero.
Hildegarda foi também teóloga e discorreu sobre assuntos complexos, como a criação do homem, a concepção, estrutura e destino do cosmos, hierarquia dos anjos, entre outros.
Embora sua contribuição como musicista, teóloga e escritora tenha sido esquecida pouco depois de sua morte, Hildegarda teve grande influência junto à ordem beneditina. Foi considerada autoridade em assuntos religiosos pela Universidade de Paris e teve suas ideias bastante divulgadas na Inglaterra até os século XIV.
Obras mais importantes de Santa Hildegarda: a trilogia ”Liber scivias Domini”, "Liber scivias Domini" e "Liber divinorum operum", sobre suas visões místicas; “A Ordem das Virtudes" e "Sinfonia da Harmonia das Revelações Celestes”, obras musicais.
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