PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO REDENTORISTA VICE-POSTULADOR DA CAUSA VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER REDENTORISTA |
Um náufrago, aliás o único sobrevivente de um naufrágio, foi parar numa ilha solitária, fora de qualquer rota de navegação. Olhava para os lados e via somente água. Levantava os olhos para cima e avistava o céu. Lembrou-se então daquele que habita nas alturas, mas olha para seus filhos aqui na terra. E rezava pedindo a Deus que mandasse um salvador. Os dias foram passando, as poucas provisões acabando, e nada. Resolveu construir um barraco de palha para proteger-se das intempéries. No dia seguinte, ao voltar de uma expedição pela ilha, encontrou o barraco em chamas. Rolos de fumaça subiam pelos ares.
-“Ainda mais essa, lamentava o náufrago. Meu Deus e meu Pai, por que permitiste tanta infelicidade?”
Cansado, abrigou-se no meio do capim e tentou dormir. Súbito avistou luzes no mar. Era um navio que vinha na sua direção. O choro virou riso; e a tristeza, gritos de alegria.
-Como vocês me localizaram aqui, nesse fim de mundo?
-Foi pela fumaça que saía daí.
Ouvindo a Palavra: Clamo a vós, Senhor, na aflição. Minha prece se eleva até vós desde a aurora. Por que rejeitais minha oração e por que escondeis vossa face de mim? (Sl 87,14-15)
Falando com Deus: Ao acender uma vela, poderás orar assim:
Esta vela que acabo de acender
— seja luz que me ilumine em minhas dificuldades e decisões;
— seja fogo que queime o meu egoísmo;
— seja chama que aqueça meu coração e o dos que me rodeiam.
Não posso ficar mais tempo em oração. O dever me chama. Deixando aqui esta vela, estou deixando um pouco de mim. Amém!
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