Pe. Flávio Cavalca de Castro,
redentorista
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À primeira vista, a espiritualidade do Natal pode parecer açucarada. De fato, porém, é exigente por vários motivos.
Primeiro porque exige que correspondamos ao imenso amor manifestado pela Trindade. O Filho de Deus encarnou-se só porque a Trindade nos ama com amor imenso e incompreensível.
O Presépio mostra-nos que, por nos amar, o Filho chegou a assumir nossa existência em toda a sua fraqueza. Não podemos, então, focar nossa vida na grandeza e no poder.
O Menino na manjedoura espera de nós uma opção de fé. Temos de nos decidir se colocamos ou não nossa vida na dependência total de Jesus de Nazaré. Se o aceitamos ou não como Deus Salvador, apesar de se apresentar a nós como um simples homem, perdido num canto esquecido do mundo, na fraqueza e na pobreza.
Se visitarmos de fato o presépio, nunca seremos os mesmos.
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