Quando era Sumo Pontífice o papa Leão XIII,
e sopravam ventos de mudança
com o advento do modernismo
e a ciência questionava a fé;
quando multidões de trabalhadores
se afastavam da Igreja;
quando a mulher começava
a tomar parte na vida social;
quando a imprensa e o cinema
anunciavam a Era da Comunicação;
na noite em que tinha início o século XX,
na catedral de Alba (Itália), durante horas
de adoração, a Palavra de Deus foi dirigida
a Tiago, um jovem estudante de Teologia,
inteligente, inquieto e generoso.
Vinde a mim todos – dizia o Senhor –
as pessoas não vão à Igreja, ide às pessoas.
Um chamamento que teve a força de uma vocação profética.
E Tiago sentiu a sua pequenez,
a sua total incapacidade:
mas naquela noite ele viu mais longe,
compreendeu a missão da Igreja no novo século;
sentiu compaixão pelas multidões que via
como ovelhas sem pastor;
viu pessoas generosas que sentiam como ele,
e se juntavam e organizavam,
uniam forças e consagravam a sua vida
à causa do Evangelho;
compreendeu que a Boa-Nova podia multiplicar-se
e percorrer os caminhos da comunicação humana, rápida e eficaz.
E acreditou.
A luz daquela noite orientou a sua vida,
e, na fidelidade do dia-a-dia,
tornou realidade aquela visão.
O Concílio Vaticano II, no Decreto Inter Mirifica (4/12/1963), reconhece os meios de comunicação social como veículo para anunciar a Palavra de Deus.
O Padre Alberione antecipou em 50 anos esta nova visão da Igreja.
Ele foi proclamado bem-aventurado em 27 de Abril
de 2003, pelo papa João Paulo II.
Hoje, em todo o mundo, existem cerca de 10 000 pessoas, em 10 instituições religiosas por ele fundadas; pessoas que consagram a sua inteligência, as suas forças, a sua vida à causa do Evangelho.
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