Raimundo Zanfogni (+1200) tinha ido à Terra Santa com sua mãe. Ela morre no caminho e ele volta sozinho e triste. Estava com 15 anos. E agora? Retomou seu oficio de artesão. Pouco depois se casou. Os primeiros cinco filhos morreram. Veio mais um, o Geraldo. Este vingou. Mas a mãe morreu. Raimundo ficou sozinho de novo. Recomeçou suas peregrinações. Talvez para esquecer tanto sofrimento. Numa dessas peregrinações recebeu aviso do alto:
-Vá cuidar dos pobres da sua cidade. Lá existem poucos ricos e muitíssimos pobres.
Começou a fazer assim. Era analfabeto, mas pregava, perturbava os ricos, insistia, brigava com as autoridades e até com o bispo para que se mexessem mais a favor da pobreza. Enfrentou quem podia mas não fazia, quem tinha e não dava. Fazia passeatas gritando nas ruas de Placencia:
-Cristãos frios e cruéis, ajudem!
Foi aos tribunais para defender os pobres. Foi preso numa luta pela pacificação de duas cidades, mas foi solto quando o povo gritou:
-Vocês prenderam um santo. Soltem-no!
Por fim morreu no meio dos pobres.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
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