Foi um dos primeiros mártires dos quais não temos notícia. Segundo um documento, Aristão teria sido amigo dos famosos mártires Marcos e Marceliano, mortos em Roma. Sabe-se que, no VII século, havia uma "ecclesia" na Via Ostiense, em Roma, dedicada a ele e a Cristina de Bolsena e Vitória de Sabina.
Martirológio Romano: Perto da atual Fiumicino, Santo Aríston, mártir.
O Depositio martyrum recorda «Ariston in Pontum» de 13 de dezembro, mas a lição de Pontum deve ser corrigida em Portu, segundo o Martirológio Hieronimiano que em 22 de dezembro tem «in Portu Romano natal sancti Aristomi» (ou seja, Aristoni). Não há informações sobre Aristone. Pode ser que ele seja identificado com o Aristone que aparece na Gesta Sebastiani, uma obra hagiográfica romana que reúne num único ciclo subdiocleciano cerca de vinte mártires enterrados nos arredores de Roma. Esse Ariston era amigo da SS. Marcos e Marceliano foram martirizados em Roma. No dia 5 de setembro nos códigos. O nome de um Aristuso (provável corrupção de Aristone) ocorre no Bernense e no Senonense no Geronimiano, que talvez possa ser identificado com o nosso Aristone.
A respeito do culto a Aristone, Lanzoni destaca que uma pista para isso pode ser vista no fato de o bispo de Ostia de 501 a 502 se chamar Aristo. Por volta de 648, perto da basílica de São Paulo, na Via Ostiense, existia uma «ecclesia Sant'Aristi et Santa Christianae et Santa Victoriae», conforme consta do itinerário de Salzburgo, a que alude São Gregório Magno numa doação feita em 604 para a basílica de São Paulo. Alguns autores, como F.Savio e R.Lechat, identificam este Aristo com Santo Edisto, mártir em Laurento com sua filha Cristina e a serva Vittoria, mas Lanzoni sustenta que Aristo não é outro senão Aristone, enquanto os santos são Cristina de Bolsena e Vittoria di Sabina, e sua hipótese é baseada em evidências bastante confiáveis.
Autor: Ildefonso Tassi
Fonte:
Biblioteca Sanctorum
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