quinta-feira, 27 de outubro de 2022

O padrinho de batismo e a vela

Certa vez, um senhor foi convidado para ser padrinho de batismo. 
Ele procurou fazer tudo direitinho. 
Vestiu o terno, pôs a gravata e foi para a igreja. 
No início, o padre deu uma vela para ele segurar. 
Ficou segurando a vela. 
Após o rito principal, o da água, o padre pediu para ele acender a vela no Círio Pascal. 
Ele acendeu. 
Terminada a celebração, o padre perguntou a ele: 
-“Por que você está segurando esta vela?” 
O pobre homem se enroscou todo. 
Olhou para a vela, olhou para o padre, deu um sorriso amarelo e disse:
-“Para dizer a verdade, sr. Padre, eu não sei”. 
O padre lhe explicou o sentido da vela, e por que o padrinho a segura. 
-Ela representa a Vida Nova que a criança acaba de receber de Cristo, representado no Círio Pascal. E o padrinho é o fiador da formação religiosa inicial daquela criança. Muitos cristãos aceitam ser padrinhos de muitas e muitas crianças, e nem se lembram, ou não sabem, da responsabilidade que assumem. 
Eles são como estepe: 
Se os pais não ensinarem ao filho ou à filha os primeiros passos da fé, os padrinhos têm obrigação de fazê-lo, senão terão de prestar contas a Deus.
São os pais e os padrinhos que mantêm acesa a fé da criança, até o dia feliz da Primeira Comunhão, e da Crisma. 
A partir daí, é o adolescente que a segura, mas eles continuam vigilantes, dando-lhe a mão quando preciso. 
Se os padrinhos fizerem isso, receberão de Deus um grande prêmio no Céu.

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