sábado, 18 de julho de 2020

EVANGELHO DO DIA 18 DE JULHO

Evangelho segundo São Mateus 12,14-21. 
Naquele tempo, os fariseus reuniram conselho contra Jesus, a fim de O fazerem desaparecer. Mas Jesus, ao saber disso, retirou-Se dali. Muitos O seguiram e Ele curou-os a todos, mas intimou-os que não descobrissem quem Ele era, para se cumprir o que o profeta Isaías anunciara, ao dizer: «Eis o meu servo, a quem Eu escolhi, o meu predileto, em quem se compraz a minha alma. Sobre ele farei repousar o meu Espírito, para que anuncie a justiça às nações. Não discutirá nem clamará, nem se fará ouvir a sua voz nas praças. Não quebrará a cana já fendida, nem apagará a torcida que ainda fumega, enquanto não levar a justiça à vitória; e as nações colocarão a esperança no seu nome».
Tradução litúrgica da Bíblia 
Santo Agostinho(354-430) 
Bispo de Hipona(norte de África), 
doutor da Igreja 
Sermão 194; PL 38, 1016 
«As nações colocarão a esperança no seu nome» 
Quem é o homem que conhece todos os tesouros de sabedoria e de ciência ocultos em Cristo, escondidos na pobreza da sua carne? Porque Ele, «sendo rico, fez-Se pobre por nós, para nos enriquecer com a sua pobreza» (2Cor 8,9). Como vinha para assumir a condição mortal e vencer a própria morte, apresentou-Se na condição de pobre. Mas Ele, que nos prometeu tesouros distantes, na verdade não perdeu aqueles dos quais Se afastou: «como é grande, Senhor, a bondade que reservas para os que Te são fiéis! Tu a concedes, à vista de todos, àqueles que em Ti confiam» (Sl 31,20). Para que O pudéssemos compreender, Aquele que é igual ao Pai, pois tem a natureza de Deus, tornou-Se semelhante a nós, tomando a natureza de servo, e recriando-nos à semelhança de Deus. Tornando-Se Filho de homem, o Filho único de Deus torna os homens filhos de Deus. E, depois de ter alimentado os servos com a sua natureza visível de servo, tornou-nos livres para que pudéssemos contemplar a natureza de Deus. Porque «já somos filhos de Deus, mas não se manifestou ainda o que havemos de ser. O que sabemos é que, quando se manifestar, seremos semelhantes a Ele porque O veremos tal como Ele é» (1Jo 3,2). Com efeito, em que consistem os tesouros de sabedoria e de ciência, esses tesouros divinos? Só sabemos que nos satisfarão completamente. E a superabundância da sua bondade? Só sabemos que nos saciará.

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