sábado, 14 de setembro de 2019

EVANGELHO DO DIA 14 DE SETEMBRO

Evangelho segundo São João 3,13-17. 
Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: «Ninguém subiu ao Céu senão Aquele que desceu do Céu: o Filho do homem. Assim como Moisés elevou a serpente no deserto, também o Filho do homem será elevado, para que todo aquele que acredita tenha n’Ele a vida eterna». Deus amou tanto o mundo que entregou o seu Filho Unigénito, para que todo o homem que acredita n’Ele não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Santa Gertrudes de Helfta 
(1256-1301) 
monja beneditina 
Exercícios VII, SC 128 
Pela virtude da tua cruz, devolve-me a vida 
Ó Sabedoria, o jogo que tu jogas! Com que artifícios ludibrias o meu Jesus! Despojas o Rei da glória, fazendo dele um espetáculo de desprezo. Fazes depender do cadafalso o resgate do mundo. Só tu pesas e aprecias o valor deste mistério, que paga a dívida de toda a prevaricação. Tu elevas Aquele que é a vida de todos, a fim de que, atraindo-os a Ele na sua morte (cf Jo 12,32), Ele a todos vivifique. Ó Amor sapiente, que amálgama compões para pôr termo à ruína universal! Que curativo utilizas para curar a ferida de todos! Ó amor, a tua prudência vem em socorro daqueles que estavam perdidos. Tu condenas o Justo a fim de salvar o infeliz culpado. Ó Amor sapiente, a tua sentença é a cura dos infelizes. Tu defendes a causa da paz. Tu exerces a misericórdia que intercede por nós. Tu, em desígnio prudente, acorres à angústia de todos pela vontade benevolente da tua clemência. Tu pões fim à universal miséria pela obra gloriosa da tua misericórdia. Ó amor, a tua descoberta é ocasião de salvação para os perdidos. Eis, ó Sabedoria, que se abriu o celeiro da bondade. Pela tua graça, olha para mim, o réu que bate à porta da tua caridade. Pela tua graça, preenche os farrapos da minha indigência com a bênção da tua doçura. Eis que diante de Ti se oferece o cálice vazio do meu desejo (cf Sl 37.10). Que, pela tua graça, se abra a fechadura da tua plenitude. Pela tua graça, não me trates segundo os meus pecados, não me castigues segundo as minhas iniquidades (Sl 102,10), meu Jesus. Pela tua graça, tal como me foste verdadeiramente propício pelo teu sangue, devolve-me a vida pela virtude da tua preciosa cruz.

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