São Telésforo, de nacionalidade grega, foi o oitavo Papa da Igreja Católica e sucedeu a São Xisto I na cadeira da verdade. Era um homem extremamente espiritual e sua fama alastrou-se pelas regiões orientais, chegando finalmente a Roma, onde seus méritos foram reconhecidos. Por ocasião da morte de seu predecessor, foi escolhido por Deus para governar Sua Igreja, fato que concretizou-se no dia 09 de abril de 125. Era uma época de constantes ataques à sã doutrina, mediante cruéis investidas dos inimigos contra os praticantes da Santa Religião. Ser cristão, representava séria candidatura para o martírio. As circunstâncias exigiam a ação de um Papa que reunisse condições de intelectualidade, firmeza de caráter e mansidão, qualidades estas que São Telésforo possuía em grau elevadíssimo. O furor latente pela perseguição de morte aos fiéis católicos e a perversidade dos herejes, não mediam conseqüências para tentar corromper o sagrado depósito da fé e a santidade dos costumes.
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Empreendendo os mais intensos esforços, São Telésforo portou-se, não só como depositário, mas também um bravo propagador da fé cristã. Não faltou tempo nem ocasião para demonstrar isso. Os discípulos de Basílidis Antioquino, homem de gênio pervertido, sócio de Saturnino e discípulo de Menandro, estiveram em Roma, com a finalidade de derramar o veneno de sua ímpia doutrina contra o Redentor do mundo. Ao mesmo tempo, outro heresiarca maligno de nome Cerdon, invocando os deuses e os princípios de sua seita, depreciou os profetas do Antigo Testamento, também negando que Jesus Cristo tivesse nascido da Santa Virgem Maria. Duvidavam que em sua condição carnal, tivesse realmente padecido e morto. Com outros sofismas e eloqüentes articulações, procuravam enganar as pessoas mais simples e humildes, mas Telésforo em seu incansável combate, conseguiu livrar o rebando de Cristo do contágio das heresias e do erro. Era época dos imperadores Adriano e Antonio Pio que, em linhas gerais, foram brandos no seu tratamento com os cristãos. Mas, fortemente influenciados pelos pagãos, a perseguição e o furor atingiu nível tão elevado que muitos cristãos acabaram sendo, inclusive, lançados aos leões. Haviam diversos interesses em jogo, dentre eles a possessão dos bens dos cristãos aliada ao desejo de aniquiliar a Religião de Cristo que crescia a cada dia. São Telésforo, em contrapartida, enviou legados apostólicos por toda a parte do mundo para pregar o Evangelho, os quais enfrentaram vasto campo de trabalho, diante da população impregnada pelos costumes idólatras. Estabeleceu ainda vários regulamentos que tratavam da disciplina eclesiástica. Prescreveu o jejum de carnes e a prática da penitência durante as sete semanas precedentes à festa da Páscoa, de modo que, apesar disso já ser observado por tradição, foi ele quem o instituiu como constituição perpétua. Também foi ele que dispôs a instituição da Missa do Galo, ao romper da aurora na Natividade de Nosso Senhor e as missas solenes, introduzindo também o hino “Gloria in excelsis Deo” em todas as celebrações solenes durante o tempo do Natal. Ordenou presbíteros, diáconos e bispos para diversas igrejas. Terminou sua carreira, recebendo também a glória do martírio, no dia 05 de janeiro, data em que a Igreja comemora sua festa. Foi enterrado junto ao túmulo de São Pedro.
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Empreendendo os mais intensos esforços, São Telésforo portou-se, não só como depositário, mas também um bravo propagador da fé cristã. Não faltou tempo nem ocasião para demonstrar isso. Os discípulos de Basílidis Antioquino, homem de gênio pervertido, sócio de Saturnino e discípulo de Menandro, estiveram em Roma, com a finalidade de derramar o veneno de sua ímpia doutrina contra o Redentor do mundo. Ao mesmo tempo, outro heresiarca maligno de nome Cerdon, invocando os deuses e os princípios de sua seita, depreciou os profetas do Antigo Testamento, também negando que Jesus Cristo tivesse nascido da Santa Virgem Maria. Duvidavam que em sua condição carnal, tivesse realmente padecido e morto. Com outros sofismas e eloqüentes articulações, procuravam enganar as pessoas mais simples e humildes, mas Telésforo em seu incansável combate, conseguiu livrar o rebando de Cristo do contágio das heresias e do erro. Era época dos imperadores Adriano e Antonio Pio que, em linhas gerais, foram brandos no seu tratamento com os cristãos. Mas, fortemente influenciados pelos pagãos, a perseguição e o furor atingiu nível tão elevado que muitos cristãos acabaram sendo, inclusive, lançados aos leões. Haviam diversos interesses em jogo, dentre eles a possessão dos bens dos cristãos aliada ao desejo de aniquiliar a Religião de Cristo que crescia a cada dia. São Telésforo, em contrapartida, enviou legados apostólicos por toda a parte do mundo para pregar o Evangelho, os quais enfrentaram vasto campo de trabalho, diante da população impregnada pelos costumes idólatras. Estabeleceu ainda vários regulamentos que tratavam da disciplina eclesiástica. Prescreveu o jejum de carnes e a prática da penitência durante as sete semanas precedentes à festa da Páscoa, de modo que, apesar disso já ser observado por tradição, foi ele quem o instituiu como constituição perpétua. Também foi ele que dispôs a instituição da Missa do Galo, ao romper da aurora na Natividade de Nosso Senhor e as missas solenes, introduzindo também o hino “Gloria in excelsis Deo” em todas as celebrações solenes durante o tempo do Natal. Ordenou presbíteros, diáconos e bispos para diversas igrejas. Terminou sua carreira, recebendo também a glória do martírio, no dia 05 de janeiro, data em que a Igreja comemora sua festa. Foi enterrado junto ao túmulo de São Pedro.
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