Certa tarde silenciosa alguém bateu à porta do vetusto mosteiro do Monte Sinai. Era um rapaz de nome João Clímaco (+649) que vinha pedir um cantinho para se aprofundar em Deus na solidão. Permaneceu uns três anos nesse mosteiro. Queria, porém, mergulhar mais no silêncio. Por isso instalou-se numa gruta como eremita, onde passou quarenta anos. A fama de santidade correu mundo e ele se viu cercado de multidões que vinham buscar conselho e orientação. Pregava e testemunhava. Quando morreu o abade do mosteiro de Monte Sinai, os monges foram buscá-lo no deserto para ser o seu abade. Teve que aceitar, embora a contragosto. Lá escreveu o famoso livro “Escada do paraíso”, que se tornou leitura obrigatória em todos os mosteiros do Oriente e do Ocidente. Consta de 30 capítulos ou degraus que o fiel tem de escalar para chegar à perfeição. Foi mestre da oração da tranqüilidade, a Hesiquia(modo monástico de vida), tão viva na espiritualidade oriental.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
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