sábado, 7 de setembro de 2024

Vicente de Santo António Presbítero Mártir, Beato 1590-1629

Padre agostiniano, 
martirizado no Japão em 1629.
Nasceu em 1590. em Albufeira, no Algarve. Seus pais, António Simões e Catarina Pereira, educaram-no na piedade e nos bons costumes e mandaram-no estudar para Lisboa, onde foi, os estudos terminados, ordenado sacerdote com 27 anos. Só quatro anos mais tarde, já no México, para onde tinha partido como missionário, ingressou na Ordem de Santo Agostinho. Feita a profissão, sentiu o desejo de ser missionário em terras japonesas, o que ocorreu em 1923. Aí mudou de nome e de aspecto: tornou-se caixeiro ambulante, pregando nas casas que lhe abriam as portas, consolando os perseguidos, convertendo os gentios. Apesar do seu disfarce, foi preso seis anos mais tarde e condenado à morte. Resistiu admiravelmente a todos os tormentos e acabou queimado pelas chamas de uma fogueira. São admiráveis as cartas que escreveu aos seus amigos e discípulos já durante os tempos de martírio, exortando-os à fidelidade ao Senhor Jesus. 
cf. "Santos de cada dia", do Pe. José Leite, sj
Nasceu no Castelo de Albufeira, em 1590, nesse extremo sul onde o litoral português se touca de amendoeiras e o mar parecia convidá-lo para novos caminhos e horizontes. Seus pais, António Simões e Catarina Pereira, educaram-no na piedade e bons costumes e, passada a infância, enviaram-no para Lisboa, onde, depois de ter revelado um talento multiforme ao longo da carreira eclesiástica, se ordenou sacerdote aos 27 anos. Quatro anos depois, em 1621, já estava no México, onde entrou na Ordem de Santo Agostinho. Feita a profissão, cedo sentiu inflamar-se-lhe a alma no fervor das missões, com aspirações ao martírio na perseguição religiosa do Japão; e para lá partiu em 1623. Uma vez chegado, mudou de traje e de nome, fazendo-se caixeiro ambulante pelas ruas de Nagasáqui para poder entrar nas casas e introduzir-se nas famílias, onde converte os gentios e consola e encoraja os cristãos perseguidos. E assim infatigavelmente, durante alguns anos, trabalha em contínuas catequeses, pregações e administração dos sacramentos. Descoberto e preso em 1629, procuram fazê-lo renegar da sua fé cristã, religiosa e sacerdotal, sujeitando-o a cinco banhos sucessivos de água a ferver. Mas ele manteve-se invulnerável até ao derradeiro combate, o tormento do fogo. Constância de mártir e perseverança de apóstolo foram os dois maiores clarões desta ascensão à glória que ficaram ainda mais expressamente estampados nas fervorosas cartas dos seus últimos dias, como nos últimos discursos que, até ao momento do martírio, dirigiu aos circunstantes, cristãos e infiéis, exortando-os à fidelidade ao Senhor Jesus. 
Fonte: Santos de Cada Dia, Editorial Apostolado da Oração

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