Persuadido por sua irmã, Santa Fara, abandonou a corte para servir somente a Deus. Nomeado bispo de Meaux, na França, dedicou-se à conversão dos pagãos, erigiu paróquias e fundou mosteiros.
Martirológio Romano: Em Meaux, ainda na Nêustria, São Pharon, bispo, que, depois de ter sido servo do rei, induzido por sua irmã Santa Fara a servir plenamente a Deus, convenceu sua esposa a tomar o véu das mulheres consagradas, para poder seja como ele próprio admitido no clero; chamado ao governo pastoral, dotou a Igreja de generosas doações, ergueu paróquias e sustentou mosteiros.
Temos uma Vida de Faron muito detalhada, escrita em 869 por Hildegarius, bispo de Meaux, mas infelizmente é em grande parte lendária, por isso temos que confiar principalmente em escassas fontes de arquivo para descrever sua vida. Faron foi referendo, ou seja, chanceler, do rei Dagoberto, e aparece nesta qualidade numa carta de 629. Pouco depois desta data tornou-se bispo de Meaux, e, em todo o caso, antes de 637-38, já que nesta época concedeu um privilégio à igreja de Rebais. O seu episcopado foi muito prolongado: em 660 assinou uma carta em favor de Saint-Pierre-le-Vif; em 664 outro para Corbie; em 667, um terço para Sainte-Marie-de-Soissons. Segundo Beda, o Venerável, Faro recebeu em Meaux em 668-69 o Arcebispo Teodoro de Cantuária, que regressava de Roma com o Abade Adriano. A data de sua morte é desconhecida. Foi sepultado na Abadia de Saint-Croix, em Meaux, que, segundo Hildegar, fundou e que mais tarde recebeu o seu nome. Sua festa está registrada em 28 de outubro. nos martirológios de meados do século IX.
Autor: Henri Platelle
Fonte:
Biblioteca Sanctorum
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