Tong Viet Buong nasceu por volta de 1773, em Phu-Cam, perto da cidade de Hue, Vietnam (hoje distrito de Phuoc Vinh , cidade de Hue , Thua Thien – província de Hue ). Pertencente à corte do país, sua família era de cristãos convertidos e quando Tong cresceu deu sua assistência às Missões Estrangeiras de Paris e assim ajudou a promover a causa católica no país, com o nome de convertido: Paulo Tống Viết Buong .
Desde a juventude, destacou-se por seu raciocínio rápido e peculiaridades inteligentes. Ao organizar e defender várias aldeias contra os invasores maurauders, seus bravos feitos foram apresentados ao imperador Minh Mang. Ele, então, mandou recrutá-lo e logo o tornou Pretor da Guarda Imperial.
Por ser próximo, então, ao Imperador, Paulo frequentemente era questionado por ele se havia visitado os pagodes, isto é, os locais religiosos das regiões às quais era mandado em missão e ele não se pronunciava.
Em 1831, houve uma revolta na área de Da Vach, na província de Quang Ngai , e o imperador enviou-o para a região para terminar com o conflito. Ao retornar, Paulo apresentou-se ao rei para fazer o relato de sua missão. O imperador, insistentemente, perguntou se ele conhecera o famoso Templo de Non Nuoc. Tong Viet Buong confessou, então, que não o visitara porque era católico. Diante desta resposta Minh Mạng encolerizou-se e mandou que abjurasse sua fé. Ele se recusou e foi espancado com 80 chibatadas. Para humilhá-lo ainda mais, Ming Mang ordenou que Paulo fosse servir na casa de outros guardas imperiais. Mediante o pagamento de uma fiança aos guardas imperiais, Paulo foi libertado pela sua família.
Em dezembro de 1832, o rei Minh Mang estava prestes a emitir novo decreto proibindo a prática do cristianismo e verificou na lista de católicos o nome de Paulo Tong Viet Buong. O rei imediatamente ordenou que fosse preso. Nos dez meses de prisão Paulo foi torturado cerca de três vezes por mês.
Finalmente, o imperador Minh Mang decretou que ele seria decapitado e sua cabeça seria exibida em púbico na paróquia de Tho Duc como um aviso aos católicos que desafiassem os decretos reais. Sua decapitação deu-se em 23 de outubro de 1833.
Em 27 de maio de 1900, foi beatificado pelo Papa Leão XIII .
Em 19 de junho de 1988, ele e outros 116 mártires foram canonizados pelo Papa João Paulo II.
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