Em 1164, Fulco nasceu em Placência, uma comuna italiana da região da Emília-Romana, filho de um casal de imigrantes irlandeses. Seu pai era conhecido como Fulco Scotti, sobrenome dado à época aos irlandeses que emigravam para a Itália..
Em 1184, aos vinte anos, Fulco entrou para a comunidade dos Cônegos Regulares de Santa Eufêmia, que viviam como monges. Estudou em Placência antes de ir estudar Teologia em Paris, na Universidade de Sorbonne.
Ao completar seus estudos, Fulco voltou para Placência e por um breve período ocupou o cargo de professor de Teologia. Foi nomeado cônego em Placência e depois tornou-se arcipreste.
Em 2 de agosto de 1210 foi nomeado bispo de Placência, mas o Papa Honório III o transferiu mais tarde para a diocese de Pavia, que administrou até sua morte. O próprio papa conferiu a consagração episcopal a ele, pouco antes de transferi-lo para Pavia .
Em Pavia ganhou a fama de ser um excepcional pacificador, pois Placência e Pavia eram rivais ferozes. Eram divididas por adversários em praticamente todas as áreas da atividade humana, com motivos antigos e novos de conflito, choques comerciais, famílias antagônicas etc. Tal situação assustaria ou desencorajaria qualquer pessoa, principalmente porque Fulco teria também a responsabilidade de seu cargo. Em vez disso, ele aceitou o desafio, correndo o risco de ser classificado como um “desertor” pelos habitantes de Placência e um “intruso” pelos habitantes de Pavia. Na verdade, Fulco não só aceita o desafio, mas tinha uma ambição: acabar com a hostilidade histórica e, aparentemente, insolúvel entre as duas cidades. Pediu para ser bispo das duas cidades juntas e acabou vencendo o desafio, estabelecendo a harmonia entre as duas localidades.
Alega-se que Fulco participou do Quarto Concílio de Latrão, em 1215.
Em 16 de dezembro de 1229 Fulco faleceu em Pavia e após sua morte o Papa Gregório IX o canonizou como santo durante seu pontificado.
Seus restos mortais foram transferidos da velha para a nova catedral de Pavia em 1567.
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