quarta-feira, 27 de maio de 2020

EVANGELHO DO DIA 27 DE MAIO

Evangelho segundo São João 17,11b-19. 
Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos ao Céu e orou deste modo: «Pai santo, guarda-os em teu nome, o nome que Me deste, para que sejam um, como Nós. Quando Eu estava com eles, guardava-os em teu nome, o nome que Me deste. Guardei-os e nenhum deles se perdeu, a não ser o filho da perdição; e assim se cumpriu a Escritura. Mas agora vou para Ti; e digo isto no mundo, para que eles tenham em si mesmos a plenitude da minha alegria. Dei-lhes a tua palavra e o mundo odiou-os, por não serem do mundo, como Eu não sou do mundo. Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Eles não são do mundo, como Eu não sou do mundo. Consagra-os na verdade. A tua palavra é a verdade. Assim como Tu Me enviaste ao mundo, também Eu os enviei ao mundo. Eu consagro-Me por eles, para que também eles sejam consagrados na verdade». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São Jerónimo(347-420)presbítero, 
Tradutor da Bíblia,doutor da Igreja 
Sobre Jonas, II, 2, 9; SC 43 
«Eu consagro-Me por eles, para que também
 eles sejam consagrados na verdade»» 
«Aqueles que se agarram inutilmente a vaidades perderão a misericórdia que lhes é oferecida» (Jon 2,9,LXX). Deus é misericordioso por natureza e está pronto a salvar por clemência aqueles que não pode salvar por justiça. Nós, porém, com os nossos vícios, perdemos a misericórdia que estava preparada e se nos oferecia. Ainda que tenha sido ofendida, a Misericórdia - ou seja, o próprio Deus, pois «Deus é misericordioso e bom, paciente e cheio de compaixão» (Sl 144,8) - não abandona aqueles que se agarram a vaidades, nem os amaldiçoa; mas espera que regressem, ao passo que eles abandonam deliberadamente a misericórdia que têm diante de si. «Mas eu oferecer-Te-ei um sacrifício de louvor e de ação de graças. Cumprirei diante de Ti, Senhor, o voto que fiz, em sinal de salvação» (Jon 2,10,LXX). Devorado pelas ânsias de salvação da multidão, oferecer-Te-ei um sacrifício de louvor e de ação de graças, oferecendo-me a mim próprio. Pois «Cristo, nossa Páscoa, foi imolado» (1Cor 5,7). Pontífice verdadeiro e cordeiro, Ele ofereceu-Se por nós, e eu dou-Te graças como Ele Te deu graças, dizendo: «Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra» (Mt 11,25), e cumprindo os votos que fizera pela salvação de todos, a fim de que «todos aqueles que Me deste não pereçam para sempre» (cf Jo 6,39). Vemos o que Jesus prometeu pela nossa salvação na sua Paixão. Não façamos de Jesus um mentiroso e permaneçamos puros e afastados de todo o pecado, para que Ele nos ofereça a Deus, a quem nos consagrou.

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