terça-feira, 22 de outubro de 2019

QUANDO UM NÃO QUER, DOIS NÃO BRIGAM

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
REDENTORISTA
Chicão queria ensinar seu colega Ditinho a brigar. Assim teria um companheiro de briga. 
- Ditinho, quer que eu ensine você a brigar?
- Quero. Por enquanto só sei apanhar dos outros. 
- Veja essa bola na minha mão. Eu vou dizer que ela é minha. E você responderá dizendo que é sua. Cada um torna a repetir que é dele, engrossando e levantando sempre a voz, até a gente se atarracar. Entendido? Eu começo: 
- Esta bola é minha! 
- É minha! – respondeu o Ditinho. 
- Você está mentindo. Já falei que é minha. 
- Fui eu que a comprei – retrucou o Ditinho. 
- Não importa quem comprou. O que vale, é quem está com ela. 
- Isso é roubo. Passe para cá minha bola. 
- Já lhe mostro de quem é a bola. 
Chicão avançou no Ditinho, como quem vai dar um murro, mas o menino arrematou calmamente: 
- Não vou brigar por causa de uma bola. 
Palavra de vida: Abraão disse a Lot: Não haja discórdia entre mim e ti... Se fores para a esquerda, irei para a direita. E se fores para a direita, irei para a esquerda.” (Gn 13,8-9) - A briga nunca resolve nada. Quando um não quer, dois não brigam. Ceder numa contenda não é sinal de covardia, mas prova de nobreza.

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