domingo, 20 de janeiro de 2019

Santa Eustáquia

Santa Eustáquia nasceu em Mesina em 25 de Março de 1434. No baptismo recebeu o nome de Esmeralda. Foi educada por sua mãe na fé e no conhecimento do franciscanismo. Aos 11 anos, seu pai promete-a a um viúvo da mesma posição social e económica, todavia o casamento não se realizou por causa da morte repentina do prometido esposo, no ano 1446. As novas propostas de matrimónio apresentadas pelos familiares, foram por ela firmemente recusadas. No seu coração tinha decidido consagrar-se a Deus na vida religiosa. Seu pai opôs-se tenazmente e só depois da morte imprevista deste, em Cerdena, no ano 1448, ela pode realizar o seu desejo. Esmeralda entrou no mosteiro das Clarissas de Santa Maria de Básico, em Messina por volta do fin do ano 1449. Quando vestiu o hábito, tomou o nome de Eustóquia. Durante o noviciado distinguiu-se pela sua piedade, oração, meditação e prática das virtudes. Desejosa de viver um modelo de perfeição mais austero, depois de obter o consentimento dos superiores eclesiásticos, Eustóquia fundou um mosteiro nos locais do velho hospital. Foi nisso seguida por sua irmã Margarida e uma sobrinha e pouco depois por um certo número de outras candidatas.
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Em 1464, perante as dificuldades que surgiram, viram-se obrigadas a mudarem-se para uma casa de uma congregação franciscana, situada no lugar de Montevergine (Monte da Virgem), em Messina, casa depois transformada em mosteiro. Ali chegaram novas candidatas, entre as quais Madre Eustóquia, a qual, nesse mesmo ano, foi eleita, pela primeira vez, abadessa, alternando este cargo com Jacoba Pollicino, até à sua morte, ocorrida em 20 de Janeiro de 1485. De São Francisco e Santa Clara adquiriu a espiritualidade cristocêntrica, que ela expressou com um amor especial à Eucaristia, à Paixão e à Santíssima Virgem. A mensagem de Eustóquia Esmeralda Calafato continua de actualidade, não só para a sua congregação, mas para a Igreja universal e particularmente para os jovens dos nossos perturbados tempos, que tanto precisam de pontos de apoio para melhor assentarem a sua religiosidade, para melhor viverem a mensagem evangélica, seguindo pela mesma ocasião as pegadas de São Francisco, o santo homem de Assis, assim como aquelas de Santa Clara, fundadora das irmãs Clarissas. Em 1777 o Senado de Messina homenageou Eustóquia para lhe agradecer a sua protecção tangível em favor daquela cidade. No sábado, dia 11 de Junho de 1988, durante a sua visita pastoral a Messina, o Papa João Paulo II canonizou-a solenemente. Fonte: http://alexandrina.balasar.free.fr/

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