domingo, 20 de janeiro de 2019

Beata Maria Cristina da Imaculada Conceição

Adelaide Brando nasceu no dia primeiro de maio de 1856, numa família com boa situação financeira. O pai, João homem muito respeitado, ocupava um importante cargo num Banco da cidade. Aos doze anos, na noite de Natal, ajoelhada diante do Menino Jesus, ela se consagrou a Deus com um voto de perpétua virgindade. Quando desejou ser uma Sacramentina encontrou oposição do seu pai, que depois a abençoou e permitiu que se juntasse à sua irmã Maria Pia, uma clarissa do mosteiro das Fiorentinas, em Nápolis. Mas uma grave doença a fez regressar para casa duas vezes. Uma vez curada, em 1875, ingressou na congregação das Sacramentinas, e depois de um ano tomou o hábito e mudou o nome para o de Maria Cristina da Imaculada Conceição. Porém tornou a adoeceu e foi forçada a deixar o caminho que havia iniciado com tanto fervor. A esta altura pôde perceber que tinha chegado o momento de criar uma família religiosa.
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Assim, no ano de 1878, enquanto morava no pensionato junto às Teresianas de Torre del Greco, lançou os fundamentos da Congregação das Irmãs Vítimas Expiadoras de Jesus Sacramentado que cresceu rapidamente, apesar das escassas economias e das oposições, sem falar da precária saúde da Fundadora. Depois de ter passado por várias sedes, a comunidade, seguindo os conselhos dos seus diretores espirituais: padre Michelangelo de Marigliano e beato Ludovico de Casoria, se transferiu para Casoria, não muito distante de Nápolis. A nova congregação encontrou muitas dificuldades mas conseguiu se manter com a ajuda da Divina Providência e de muitos benfeitores e sacerdotes, dentre os quais se sobressai o padre Domenico Maglione. A congregação se enriqueceu com novos membros e casas; sempre testemunhou uma grande devoção para com a Eucaristia; e primou pelo constante empenho e cuidado na educação de meninos e meninas; carisma desta família de religiosas. No ano de 1897, Maria Cristina emitiu os votos temporários; no dia 20 de julho de 1903 a congregação obteve a aprovação canônica da Santa Sé; e, no dia 2 de novembro do mesmo ano, a Fundadora, junto com muitas irmãs, emitiu a profissão perpétua. Ela viveu com generosidade, com perseverança e alegria espiritual a sua consagração e assumiu o encargo de superiora geral com humildade, prudência e amabilidade, dando exemplos contínuos de fidelidade a Deus e à vocação, trilhando o caminho da santidade. No dia 20 de janeiro de 1906, entrou na vida eterna que sempre desejou, no Reino de Deus. Assim como viveu, morreu, sem marcas de prodígios, mas com um semblante sereno que significava a vontade de Jesus Cristo totalmente cumprida. A congregação por ela fundada em Nápolis se espalhou pela Itália e muitos outros países, com suas filhas empenhadas hoje como ontem no árduo caminho da virtude, sendo guiadas na luminosidade do seu exemplo. O papa João Paulo II a beatificou no ano 2003, em Roma, indicando sua festa para o dia de sua morte.. Fonte: http://www.paulinas.org.br

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