quarta-feira, 10 de julho de 2024

SANTAS RUFINA E SEGUNDA, MÁRTIRES, NA VIA CORNELIA

Rufina e Segunda eram duas jovens cristãs exemplares. Seus noivos também eram, mas negaram a Cristo por medo das perseguições. As moças consagraram a Deus sua virgindade. Por isso, os dois jovens as entregaram às autoridades, que as martirizaram por volta do ano 260. 
Santa Rufina e santa Segunda foram duas mártires da igreja romana. Conheceram o martírio nos tempos de Valeriano e Galiano; segundo a tradição, eram irmãs e noivas de dois jovens cristãos. Conforme as narrativas que chegaram até nós, durantes as terríveis perseguições infligidas aos cristãos, seus noivos, para escapar da morte certa, renegaram sua fé no Cristo. Diante do grave pecado dos dois, Rufina e Segunda fizeram votos de virgindade perpétua. A partir daí, os jovens tentam dissuadi-las dos votos e buscam induzi-las à apostasia, isto é, à negação da fé, para que pudessem continuar o noivado. Diante da negativa das duas, os noivos, inconformados, procuraram as autoridades romanas e as delataram. Por serem cristãs, elas foram levadas ao tribunal e passaram por interrogatórios. Durante o processo, foram instadas a abandonar a fé cristã, do contrário seriam condenadas à morte. Elas se mantiveram firmes. O Prefeito não vê alternativa senão condená-las à pena capital. Rufina foi levada para a decapitação sumária, enquanto que Segunda teve pior sorte: foi espancada até a morte. Conforme o uso dos romanos, os corpos das condenadas foram abandonados para que as bestas ferozes pudessem se alimentar. Uma matrona romana, chamada Plautilla, após ter sonhado com as duas mártires, movida por piedade, recolheu os corpos e deu-lhes digna sepultura. Posteriormente, no IV século, o papa Júlio I (†353) manda edificar sobre o túmulo das mártires uma igreja. No século XII, o papa Anastácio IV (†1154) manda transferir os seus corpos para o Batistério Lateranense, onde repousam até hoje.

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