terça-feira, 16 de julho de 2024

EVANGELHO DO DIA 16 DE JULHO

Evangelho segundo São Mateus 11,20-24. 
Naquele tempo, começou Jesus a censurar duramente as cidades em que se tinha realizado a maior parte dos seus milagres, por não se terem arrependido: «Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque se em Tiro e em Sidónia se tivessem realizado os milagres que em vós se realizaram, há muito teriam feito penitência, vestindo-se de cilício e cobrindo-se de cinza. Mas Eu vos digo que no dia do Juízo haverá mais tolerância para Tiro e Sidónia do que para vós. E tu, Cafarnaum, serás exaltada até ao céu? Até ao inferno é que descerás. Porque se em Sodoma se tivessem realizado os milagres que em ti se realizaram, ela teria permanecido até hoje. Mas Eu vos digo que no dia do Juízo haverá mais tolerância para a terra de Sodoma do que para ti». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Isaac o Sírio (século VII) 
Monge perto de Mossul 
 Discursos espirituais, 1.ª série, n.º 72 
«Naquele tempo, começou Jesus 
a censurar duramente as cidades 
em que se tinha realizado a maior parte 
dos seus milagres, por não se terem arrependido» 
O arrependimento foi dado aos homens depois do batismo, como uma graça atrás de outra graça. Com efeito, o arrependimento é um segundo nascimento, que vem de Deus. O que recebemos em fiança no batismo, recebemo-lo como dom pleno no arrependimento. O arrependimento é a porta da compaixão, que se abre aos que a procuram. Por esta porta, entramos na compaixão divina; fora dela, não encontramos compaixão, «visto que todos pecaram e estão privados da glória de Deus, sendo, por puro dom, justificados pela sua graça» (Rom 3,23-24). O arrependimento é a segunda graça, que nasce da fé e do temor no coração. O temor é a vara paternal que nos dirige, até chegarmos ao paraíso espiritual; uma vez aí chegados, desaparece.

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