sexta-feira, 1 de março de 2024

EUDÓXIA DA SAMARIA Penitente, Religiosa, Santa século II

Depois de ter levado má vida, converteu-se
 e passou o resto da sua vida a fazer penitência, 
culminado esta com o martírio.
Eudóxia nasceu na Samaria, Palestina, mas vivia na cidade de Heliópolis na Fenícia, actual Líbano. Era uma jovem de extraordinária beleza, cujo ímpeto pagão a fez abandonar a família para levar uma vida de libertina. Teve muitos noivos e admiradores ricos, que vinham de outros países à sua procura. Dessa maneira, enriqueceu. Certa vez, pernoitou na casa de um seu vizinho cristão um velho monge, chamado Germano. De madrugada, o monge levantou para fazer suas orações em voz alta, como de hábito, e ler o Evangelho, entoando cânticos ao Senhor. A leitura foi sobre a nova vinda do Redentor e o juízo final. Eudóxia, acordou com aquela voz, que vinha pela parede, da casa ao lado, e ficou escutando. O que ouviu, impressionou-a e perturbou o seu espírito. Bem cedo, foi procurar o homem, que ouvira rezando durante a noite e escutou por muito tempo a orientação do velho monge Germano, sentindo sua alma se encher com a alegria e o amor de Cristo. Ficou isolada com o monge durante vários dias, só ouvindo suas palavras e rezando. Ela teve uma visão de são Miguel Arcanjo, presenciada pelo monge, confirmando assim seu arrependimento e conversão. O monge contou ao bispo de Heliópolis, Teodotos, que baptizou Eudóxia. Depois, ela doou os seus bens aos pobres, libertou os seus escravos e ingressou no convento feminino, próximo da cidade, de onde só saiu para morrer. Eudóxia viveu muitos anos, consagrando a sua vida inteiramente ao jejum, orações e purificação da alma. Abraçou a fé com tanta certeza que em pouco tempo alcançou a maturidade espiritual, recebendo muitos dons de prodígios. A tradição diz, que são Miguel Arcanjo, deixou seu dragão para guardar o convento onde Eudóxia estava. A sua fama e os seus prodígios eram tantos que o prefeito pagão Aureliano, mandou alguns soldados ao convento para prendê-la. Mas, foram impedidos pelo dragão que expelia fogo pela boca à medida que tentavam se aproximar do convento. Depois de três dias desistiram, voltaram e contaram tudo ao prefeito. Irritado, mandou outro grupo liderado por seu filho. Porém o dragão assustou os cavalos e o jovem caiu e morreu na hora. O prefeito consternado decidiu mandar um tribuno pedir ajuda à santa prodigiosa. Eudóxia lhe respondeu com uma carta, que ao ser colocada em contacto com o jovem, ele ressuscitou. Aureliano se converteu e com ele toda a família e os seus magistrados. A filha Gelásia foi envida ao convento, o jovem ressuscitado se tornou diácono e mais tarde, o bispo de Heliópolis. Eudóxia, chegou a ser a superiora do convento. Nesta função, ela concentrou suas forças para auxiliar os pobres, curar os enfermos com seus dons pelas orações, convertendo os pagãos, rezando e jejuando. Na época do imperador Trajano, ela foi denunciada pela disseminação da fé cristã. Acusada de bruxaria e fraude, sem julgamento Eudóxia foi decapitada em 1o de março de 114. Santa Eudóxia se tornou digna de ingressar no Reino dos Céus, também pelo testemunho da fé em Cristo. O seu culto se manteve ao longo dos séculos e foi mantido pela Igreja, no dia de sua morte.
Santa Eudóxia era samaritana de nascimento. Ela morava em Heliópolis da Fenícia (à leste das montanhas do Líbano e ao norte da Palestina no tempo do imperador romano Trajano (anos 89-117). Na sua juventude ela era de uma beleza extraordinária. Levava uma vida devassa e libertina. Houve muitos noivos e admiradores muito ricos, que vieram de outros países conhecê-la, de modo que com o tempo ela ficou muito rica e gozava de respeito por parte das autoridades locais. Deus, querendo salvar a alma da Eudóxia da eterna condenação, fez com que um velho monge chamado Herman visitasse a localidade onde ela morava. Herman tinha o costume de ler em voz alta as Sagradas Escrituras e, numa ocasião, Eudóxia ouviu o trecho das profecias sobre a Segunda Vinda do Nosso Senhor e o Juízo Final. Esta leitura impressionou-a e perturbou o seu espírito, pois ela compreendeu que todos estes castigos mencionados na Bíblia seriam aplicados a ela, pecadora. Visitou o monge Herman, que contou a ela sobre o cristianismo e sobre a vida eterna. As palavras do monge ficaram plantadas no coração de Eudóxia. Ela acreditou em Cristo e foi batizada, após o que distribuiu todos os seus bens aos pobres e entrou no convento. Eudóxia viveu muitos anos naquele convento consagrando a sua vida inteiramente ao jejum, às orações e à purificação da alma. Com o tempo, alcançou a maturidade espiritual e foi nomeada madre do convento. Entrando no exercício desta função, ela direcionou todas as suas forças para a ajuda aos necessitados. Ela fornecia roupa e comida aos pobres e peregrinos que visitavam o seu convento e curava os enfermos com as suas orações. Assim, durante 56 anos, Eudóxia levava esta vida de ajuda aos outros, rezando e jejuando. No ano 152, durante o reinado do imperador Antônio, ela terminou a sua vida como mártir. Por causa da disseminação da fé cristã, ela foi acusada de bruxaria e fraude. Sem julgamento, foi decapitada. Assim, Santa Eudóxia, pela sua vida austera, pela sua bondade e pela sua morte como mártir, foi digna de receber uma coroa tripla no Reinado dos Céus. 
Tropário(Cântico): 
Com a tua sabedoria ataste a tua vida ao amor de Cristo, 
viveste esquecendo-se das coisas fúteis, atraentes e provisórias, 
como uma verdadeira discípula de Cristo. 
Primeiro, jejuando aniquilaste as paixões, 
Depois, com os teus sofrimentos, humilhaste o inimigo. 
Assim, Cristo te coroou com uma coroa múltipla, 
Santa mártir Eudóxia: para nos livrarmos de enfermidades espirituais e recebermos o milagre da graça, rogai a Deus por nós! 

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