domingo, 31 de março de 2024

SÃO BENJAMIM, DIÁCONO E MÁRTIR

Os primeiros cristãos eram mal vistos também na Pérsia. Em 420, Benjamim, diácono de Ergol, foi martirizado. Segundo a tradição, foi vítima de uma represália, depois da destruição de um templo ao deus fogo, atribuída aos cristãos. O diácono não desmentiu e morreu com um grupo de fiéis. 
https://www.vaticannews.va/pt/santo-do-dia.html
Mesmo na Pérsia, os primeiros cristãos eram desaprovados. Em 420 ocorreu o martírio de Benjamim, diácono de Ergol. Reza a tradição que ele foi vítima de retaliação após a destruição de um templo ao deus do fogo pelos cristãos. Benjamin não se retrata e perece junto com um grupo de fiéis. 
Etimologia: Benjamin = filho favorito, do hebraico 
Martirológio Romano: Na localidade de Argol, na Pérsia, São Benjamim, diácono, que não desistiu de pregar a palavra de Deus e, sob o reinado de Vararane V, sofreu o martírio com bengalas afiadas cravadas nas unhas. São Benjamim, diácono de Ergol na Pérsia, faz parte de um grupo de mártires, mortos na Pérsia durante a longa perseguição contra os cristãos, que começou sob o reinado de Iezdegerd I e terminou com o de seu sucessor Bahram-Gor. Existem várias versões sobre esta perseguição feroz, conflitantes entre si, em grande parte retiradas dos synaxari bizantinos; mesmo as informações sobre os nomes dos mártires, a data e o local do martírio são imprecisas e conflitantes. O episódio ocorrido no âmbito da longa perseguição contra os cristãos na Pérsia conta-nos que por volta de 420, o zelo desenfreado de alguns cristãos, liderados por um sacerdote Hasu, levou ao incêndio de um Pireu, ou seja, um templo dedicado, em Ergol (Argul). ao culto do fogo. Por esta destruição foram presos o bispo Abdas, seu irmão Papa, os padres Hasu e Isacco, o secretário Ephrem, o subdiácono Papa, os leigos Daduq e Durtan; O bispo Abdas foi ordenado pelas autoridades civis a reconstruir o templo, pois ele recusou e foram condenados à morte. Outros mártires daquela perseguição, que surgiu a partir do episódio do incêndio do 'Piraeus', estão associados a eles na celebração e são Ormisda (Manides), Sahin e o diácono de Ergol, Benjamin. Sobre este último, o 'Martyrologium Romanum' que o homenageia em 31 de março, relata a seguinte citação: “Em Ergol (Argul) na Pérsia, São Benjamim diácono, que não desistiu de pregar as Verdades da fé, sob o rei Bahrom-Gor; ele consumou seu martírio tendo varas finas e afiadas enfiadas em seus orifícios e sob as unhas." O martírio ocorreu por volta de 420, ou seja, nos dois primeiros anos do reinado de Bahrom-Gor, pois em 422 foi derrotado por Teodósio II, que como condição de paz impôs a liberdade de culto aos cristãos da Pérsia. 
Autor: Antonio Borrelli

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