segunda-feira, 25 de março de 2024

ANUNCIAÇÃO A MARIA 25 de Março

Antes de conceber Jesus na sua carne, Maria O concebeu pela fé. Na Anunciação, Maria ofereceu a Deus o voluntário Dom da sua submissão. Assim foi mostrada a relação de amor esponsal entre Deus e a criatura humana. Maria tinha fé expressa na Encarnação futura (Profecia de Isaías 7). A sua fé em Deus precede a Anunciação, mas é realizada pela fé na pregação do anjo. Toda obra salvífica tem Deus como autor, mas este a prepara e realiza pela mediação de alguns escolhidos, não par receber privilégios privados, particulares, mas para serem canais da acção de Deus no meio dos homens. Podemos observar os vários "anúncios" da parte de Deus, encontrados no Antigo testamento, nos quais Ele chamou "mediadores, que recebiam Graças extraordinárias sempre compatíveis com a missão que deveriam desempenhar para benefício de um povo (Jacob, Gedeão, Jeremias). Estes homens manifestam assim anúncios de vocações, que continham algum aspecto do chamado à Maria, mas não todos os aspectos, porque seu chamado foi essencialíssimo, superando todos os anteriores. Deus escolhe homens simples para grandiosas missões. O relato da Anunciação `à Maria deve ser situado em continuidade com a história do plano salvífico de Deus. Veja: Lc 1,28b a 30 — Tal saudação traduz o convite a alegrar-se pela escolha divina de si mesma e de seu povo, o povo de Deus. Os Filhos de Sião são aqueles resto de Israel, povo humilde e humilhado, mas renovado pelo Amor de Deus. Segundo documentos do Magistério da Igreja, o termo "Filha de Sião" realmente é aplicável a Maria: O Salmo 87 diz que Sião se transformará em "mãe de todas as nações", e Maria realmente se transformou em "Mãe dos Filhos de Deus". A Expressão "Cheia de Graça" Substitui o nome de Maria , indica a missão e unção recebida da parte de Deus: O título anuncia o papel de Maria na história da Salvação, mas indica que Deus já fez de tal maneira a dispô-la para este papel. Preparada com a plenitude da Graça para uma missão específica na Salvação trazida pôr Jesus Cristo, ela é a imagem da actuação criadora de Deus, santa pôr obra divina, e não pôr simples esforço humano. Maria não é chamada a ser simplesmente mãe física daquele menino, mas a mãe do Herdeiro da promessa davídica. Sem dúvida, Maria não sabia, no momento da Anunciação, todas as modalidades da Obra Redentora. No Antigo Testamento, várias mulheres estéreis deram milagrosamente à luz seus filhos predestinados(Que tinham um papel na história da salvação): Gen. 18,11; Jz. 13, 4ss; 1sm 1,11; Gen. 30,23. Quanto a Nossa Senhora , o milagre foi singular, ultrapassando todas as outras manifestações milagrosas do AT: A maternidade e a virgindade consagrada são duas vocações distintas, que Deus conciliou em Maria, não em duas fases, mas simultaneamente, e perpetuamente. Maria, cuja virgindade se tornou eloquente na intervenção omnipotente de Deus na historia do homem, é assim modelo e intercessora das duas vocações: o matrimónio, e a virgindade consagrada. "Eis aqui a serva do Senhor" Maria assume uma posição de pertencer ao Senhor, e de se colocar debaixo da Sua protecção. Ser Serva de Deus significa sempre Ter um bom Senhor, jamais servidão no sentido negativo. Se Maria é serva humilde, então lhe resta apenas abrir-se à acção da Palavra de Deus, como uma israelita fiel, em nome do povo. Maria reconhece a Deus como autor de toda a obra salvadora que Ele quer realizar pôr ela, e aceita na fé colaborar, ser mediadora na intervenção divina, como foram no AT Abraão e Moisés, e as mulheres chamadas a libertar o povo. A Anunciação do anjo não se dirige apenas a Maria, mas à humanidade e à igreja, pôr intermédio de Maria. Dizendo "sim "à maternidade, Maria disse à obra de seu Filho. Maria, pôr seu sim maternal, comprometeu realmente a sorte da humanidade. Essa obra salvadora começa a realizar-se em Maria, pôr sua livre aceitação obediente pôr meio da fé. É Deus quem será o autor da obra, mas actuará nela. Deus é o único autor na obra salvífica. Na concepção de Jesus, Deus quer a livre aceitação de Maria, para que se veja que cada homem fará sua Salvação pôr um ato de aceitação livre e pessoal. A fé de Maria: É digna de admiração a total disponibilidade e esquecimento de si que percebemos em Maria. Maria tem consciência da vontade de Deus e se mantém na simplicidade. Deus é toda a sua riqueza e posse. Ela está totalmente a serviço da Palavra Criadora de Deus. A fé de Maria é mais preciosa do que sua maternidade, que é fruto da fé. Pôr isso sua fé, teve de crescer em meio à escuridão, junto com a experiência do crescimento do Filho, e à luz da palavra.

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