Evangelho segundo São João 20,2-8.
No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ter com Simão Pedro e com o discípulo predileto de Jesus e disse-lhes: «Levaram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde O puseram».
Pedro partiu com o outro discípulo e foram ambos ao sepulcro.
Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo antecipou-se, correndo mais depressa do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro.
Debruçando-se, viu as ligaduras no chão, mas não entrou.
Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no sepulcro e viu as ligaduras no chão
e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não com as ligaduras, mas enrolado à parte.
Entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro: viu e acreditou.
Tradução litúrgica da Bíblia
Santa Teresa Benedita da Cruz
(Edith Stein) (1891-1942)
carmelita, mártir,
co-padroeira da Europa
Meditação para o dia 6 de janeiro de 1941
«Sabemos que o seu testemunho é verdadeiro» (Jo 21,24)
O Salvador também deseja ter junto do presépio aquele que Lhe foi particularmente caro em vida: João, o discípulo que Jesus amava (Jo 13,23), que conhecemos bem como figura de pureza virginal. Porque era puro, João agradou ao Senhor, pôde repousar a cabeça sobre o coração de Jesus e ser iniciado nos mistérios do coração divino (Jo 13,25). Assim como o Pai celeste rendeu homenagem a seu Filho proclamando «Este é o meu Filho muito amado, escutai-O» (Mc 9,7), assim também o Menino divino parece designar o seu discípulo bem-amado e dizer-nos: «Não há incenso que Me seja mais agaradável que um coração que se dá por amor. Escutai aquele que viu a Deus porque tinha um coração.
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