sábado, 6 de julho de 2019

EVANGELHO DO DIA 6 DE JULHO

Evangelho segundo São Mateus 9,14-17. 
Naquele tempo, os discípulos de João Batista foram ter com Jesus e perguntaram-Lhe: «Por que motivo nós e os fariseus jejuamos e os teus discípulos não jejuam?». Jesus respondeu-lhes: «Podem os companheiros do esposo ficar de luto, enquanto o esposo estiver com eles? Dias virão em que o esposo lhes será tirado: nesses dias jejuarão. Ninguém põe remendo de pano novo em vestido velho, porque o remendo repuxa o vestido e o rasgão fica maior. Nem se deita vinho novo em odres velhos; aliás, os odres rebentam, derrama-se o vinho e perdem-se os odres. Mas deita-se o vinho novo em odres novos e assim ambas as coisas se conservam». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Homilia atribuída a São Macário (390) 
monge do Egipto 
Homilia espiritual 10, 4 
Com fome e sede por amor ao Esposo 
A alma que verdadeiramente ama a Deus e a Cristo, ainda que tenha feito miríades de boas obras, considera que nada fez, pela sua fome insaciável de Deus. Ainda que tinha esgotado o seu corpo em jejuns e vigílias, julga não se ter ainda iniciado na virtude. A despeito dos dons do Espírito Santo, das revelações e dos mistérios celestes que recebeu, pensa nada ter ainda feito, por causa do seu imenso amor pelo Senhor. Continua, pois, a ter fome e sede, na fé e no amor. Perseverando na oração, deseja insaciavelmente os mistérios da graça e a aquisição de todas as virtudes. Abençoada em amor pelo Espírito celeste, animada por um desejo ardente do seu Esposo celeste, aspira à graça de uma comunhão perfeita, misteriosa e inefável com Ele, na santificação do Espírito. Ela aguarda que os véus se afastem do seu rosto, paara ver o seu Esposo face a face, na luz espiritual e indizível, estando unida a Ele com toda a segurança, para ser transformada à imagem da sua morte. No seu grande desejo de morrer por Cristo, espera com a certeza de ser libertada do pecado e das trevas das paixões. Assim purificada pelo Espírito, santificada no corpo e na alma [...], torna-se digna de acolher o verdadeiro Rei, que é o próprio Cristo.

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