quinta-feira, 25 de abril de 2019

A BOLA DA CRISTINA

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
REDENTORISTA
Cristina ganhou uma bola em seu aniversário. Alegre e feliz, correu para o quintal da casa. Queria brincar sozinha. Não queria que ninguém pusesse a mão na sua bola, toda colorida e bonita.Começou a brincar, meio às escondidas. Atirava a bola para o alto, batia e rebatia no chão, repicava contra a parede do muro e fazia mil cabriolas com a bola. Inventou todo o tipo de brinquedo, mas não se sentia feliz. Brincou mais de meia hora. Por fim sentiu cansaço e solidão. Atirou a bola num canto e entrou na casa. Sentia-se frustrada, vazia e triste.Jogar bola sozinha não tinha graça. Faltava o passe. Faltava a companhia. Faltava com quem repartir as gargalhadas, os gritos e os desabafos. Ninguém gosta de viver sozinho. Deus nos criou para vivermos em família, numa comunidade. 
Ouvindo a Palavra: E todos repartiam o pão. E não havia necessitados entre eles (At 4,32ss.). 
Falando com Deus:-Não queremos, Senhor, fazer como os bichos que, apenas se apoderam de um pedaço de carne, correm logo para um canto a fim de saborear tudo sozinhos. É preciso riscar de nossos vocabulários expressões como estas: “isto é só meu”; “no que é meu ninguém põe a mão”. Ensina-nos a partilhar nossos brinquedos, nossas alegrias, nossas tristezas, nosso pão e nosso coração. Principalmente com os mais necessitados. (Do livro “Em cada história, uma lição”)
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