domingo, 21 de abril de 2019

EVANGELHO DO DIA DE PÁSCOA-RESSURREIÇÃO - 21 DE ABRIL

Evangelho segundo São João 20,1-9. 
No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi de manhãzinha, ainda escuro, ao sepulcro e viu a pedra retirada do sepulcro. Correu então e foi ter com Simão Pedro e com o discípulo predileto de Jesus e disse-lhes: «Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde O puseram». Pedro partiu com o outro discípulo e foram ambos ao sepulcro. Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo antecipou-se, correndo mais depressa do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro. Debruçando-se, viu as ligaduras no chão, mas não entrou. Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no sepulcro e viu as ligaduras no chão e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não com as ligaduras, mas enrolado à parte. Entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro: viu e acreditou. Na verdade, ainda não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Homilia atribuída a São João Crisóstomo(c. 345-407) 
presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, 
doutor da Igreja 
SC 187,321 
Dia da Ressurreição, dia da nossa alegria! 
«Eis o dia que fez o Senhor; nele exultemos e rejubilemos!» (Sl 117,24). Porquê? Porque o sol recuperou o seu fulgor e tudo se ilumina; porque o véu do Templo já não está rasgado: a Igreja foi revelada; porque já não temos na mão os ramos de palmeira, mas rodeamos os novos batizados. «Eis o dia que fez o Senhor!» [...] Eis o dia em sentido próprio, o dia triunfal, o dia dedicado a festejar a ressurreição, o dia em que nos revestimos de graça, o dia em que partilhamos o Cordeiro espiritual, [...] o dia em que se realiza o plano da Providência em favor dos pobres. «Exultemos e rejubilemos neste dia!» [...] Eis o dia em que Adão foi devolvido à liberdade, em que Eva foi libertada da sua pena, em que a morte selvagem estremeceu, em que o poder das pedras se quebrou, em que os ferrolhos dos túmulos foram arrancados [...], em que as leis imutáveis dos poderes infernais foram anuladas, em que os céus se abriram e Cristo, Nosso Senhor, ressuscitou. Eis o dia em que, para bem dos homens, a planta verdejante e fértil da ressurreição multiplicou os seus rebentos em todo o universo como num jardim, em que os lírios dos novos batizados desabrocharam, em que a multidão dos crentes rejubila, em que as coroas dos mártires reverdejam. «Eis o dia que fez o Senhor; nele exultemos e rejubilemos!»

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