Evangelho segundo São João 14,27-31a.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como a dá o mundo. Não se perturbe nem intimide o vosso coração.
Ouvistes que Eu vos disse: vou partir, mas voltarei para junto de vós. Se Me amásseis, ficaríeis contentes por Eu ir para o Pai, porque o Pai é maior do que Eu.
Disse-vo-lo agora, antes de acontecer, para que, quando acontecer, acrediteis.
Já não falarei muito convosco, porque vai chegar o príncipe deste mundo. Ele nada pode contra Mim,
mas é para que o mundo saiba que amo o Pai e faço como o Pai Me ordenou».
Tradução litúrgica da Bíblia
São (Padre) Pio de Pietrelcina
(1887-1968)
capuchinho
Carta, AdFP, 549
«Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz»
O Espírito de Deus é espírito de paz; mesmo quando cometemos pecados graves, Ele faz-nos sentir uma dor tranquila, humilde e confiante, devido, precisamente, à sua misericórdia. Ao invés, o espírito do mal excita, exaspera e faz-nos sentir, quando pecamos, uma espécie de cólera contra nós; e, no entanto o nosso primeiro gesto de caridade deveria justamente ser para conosco. Portanto, quando és atormentado por certos pensamentos, tal agitação não te vem nunca de Deus, mas do demónio; porque Deus, sendo espírito de paz, só pode dar-te serenidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário