Rosa de Viterbo (1233-1252), italiana do século XIII, é a santa dos arroubos místicos. Sua vida é repleta de episódios maravilhosos. Com apenas 12 anos já exortava a população de Viterbo a fazer penitência e a se manter fiel à Igreja, sem dar ouvidos às heresias da época. Seu corpo foi preservado da corrupção após a morte, e conservou-se intacto até mesmo depois de um incêndio que consumiu a madeira do próprio caixão.
Viveu num tempo de entrechoques entre a Igreja e o governo. Com apenas doze anos, foi instrumento eficaz nas mãos do Pai Celeste, anunciando o Evangelho e denunciando as artimanhas dos hereges. Banida pelo imperador, continuou profetizando. Com o falecimento do imperador, ela voltou como heroína para Viterbo. Exemplo de mulher dinâmica, enxergou claramente a situação e trabalhou com empenho na sua solução. Em meio às lutas e agitações soube reservar um espaço para suas longas meditações e seus entretenimentos com o Divino Mestre. Morreu com apenas 18 anos.
SANTA COLETA (1381-1447) – De origem francesa. Seu nome original era Nicoleta. É conhecida como reformadora da Ordem Contemplativa das Clarissas, à qual pertenceu. É claro que encontrou muita oposição, porque ninguém gosta de sair da acomodação. Graças à sua persistência, temperada com a mansidão, conseguiu reimplantar o antigo fervor e criar mais dezessete fundações. Os membros das novas comunidades ficaram sendo chamadas “Coletinas”. Foi canonizada em 1807. Costuma ser representada tendo ao lado uma cotovia e um cordeiro porque, segundo uma tradição lendária, vivia acompanhada por esses bichinhos.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
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