sábado, 14 de dezembro de 2019

EVANGELHO DO DIA 14 DE DEZEMBRO

Evangelho segundo São Mateus 17,10-13. 
Ao descerem do monte, os discípulos perguntaram a Jesus: «Porque dizem os escribas que Elias tem de vir primeiro?» Jesus respondeu-lhes: «Certamente Elias há de vir para restaurar todas as coisas. Eu vos digo, porém, que Elias já veio; mas, em vez de o reconhecerem, fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim também o Filho do homem será maltratado por eles». Então os discípulos compreenderam que Jesus lhes falava de João Batista. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Santo Agostinho(354-430) 
bispo de Hipona(norte de África), 
doutor da Igreja Discursos sobre os salmos,Sl109 
«Porque todos os profetas e a Lei anunciaram isto até João» (Mt 11,13) 
Deus fixou um tempo para as suas promessas e um tempo para realizar aquilo que tinha prometido. O tempo das promessas foi o tempo dos profetas, até João Batista; a partir dele e até ao fim, é o tempo de concretizar o que tinha sido prometido. Deus é fiel: Ele fez-Se nosso devedor, não por ter rececibo de nós fosse o que fosse, mas por nos ter prometido grandes coisas. E prometer foi pouco: quis comprometer-Se por escrito, fazendo connosco um contrato através das suas promessas a fim de que, quando começasse a cumpri-las, nós pudéssemos considerar na Escritura a ordem pela qual se deve realizar o que Ele tinha prometido. É por isso que o tempo da profecia, como dissemos tantas vezes, foi a predição das promessas. Prometeu-nos a salvação eterna, uma vida feliz sem fim na companhia dos anjos e uma herança incorruptível (cf 1Ped 1,4), a glória eterna, a doçura do seu rosto, a morada da sua santidade nos Céus e, pela ressurreição dos mortos, deixarmos de ter medo de morrer. Tal é a sua promessa, o objetivo para o qual se dirige todo o nosso esforço; quando lá chegarmos, já não teremos de procurar nem de exigir mais nada. E o plano que nos permitirá alcançar esse objetivo final foi-nos mostrado por Ele, pelas suas promessas e os seus anúncios. Com efeito, prometeu aos homens a divindade, aos mortais a imortalidade, aos pecadores a justificação, aos humilhados a glorificação.

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