Não tardou a experimentar a dureza do sacrifício; aos nove anos já ganhava a vida como trabalhador braçal. Nos inícios de 1897, forçada pela penúria, a família emigrou para a Argentina, indo se estabelecer em Bahía Blanca. Ali, Artemide começou a freqüentar a paróquia dirigida pelos Salesianos, e depositou grande confiança no pároco Padre Carlo Cavalli. Aconselhado a se tornar salesiano, foi aceito como aspirante por Dom Cagliero e, já com seus vinte anos, entrou na Casa de Bernal. Entre outras tarefas, foi-lhe confiada a assistência de um jovem sacerdote tuberculoso. Artemide foi contagiado pela doença. Por isso decidiram mandá-lo para o hospital de São José. Ali ele foi acompanhado, de modo especial, pelo sacerdote e médico empírico, Padre Evarisio Garrone. Juntamente com ele, pediu a Maria Auxiliadora a graça da cura, prometendo dedicar toda a sua vida ao cuidado dos doentes. Sarou e manteve a promessa. Começou a ocupar-se com a farmácia anexa ao hospital. Quando o Padre Garrone morreu, Artemide assumiu a total responsabilidade pelo hospital, e o lugar tornou-se o campo da sua santidade. Sua dedicação aos doentes era absoluta.
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Alguém descreveu assim o dia de Artemide: "Às 4h30min já está de pé. Meditação e Missa. Visita todas as enfermarias. Depois, pega a bicicleta e vai prestar assistência aos doentes espalhados pela cidade. Depois do almoço, joga com entusiasmo uma partida de bocha com os convalescentes. Das 14 às 18h faz nova visita aos doentes internados e aos que estão fora do hospital. Até as 20h trabalha na farmácia. Passa de novo pelas enfermarias e, até as 23h dedica-se ao estudo e às leituras ascéticas. Depois vai repousar, mas em permanente disponibilidade para algum chamado". Em 1913 foi o animador da construção do novo hospital que em 1941, com desgosto seu, foi demolido para dar lugar à residência episcopal da nascente diocese de Viedma. Em 1950, tendo caído de uma escada, foi forçado a ficar em repouso. Alguns meses depois, surgiram os sintomas de um câncer. Faleceu no dia 15 de março de 1951. Seus restos mortais repousam na capela dos Salesianos, em Viedma. João Paulo II o beatificou no dia 14 de abril de 2002, em Roma.
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Alguém descreveu assim o dia de Artemide: "Às 4h30min já está de pé. Meditação e Missa. Visita todas as enfermarias. Depois, pega a bicicleta e vai prestar assistência aos doentes espalhados pela cidade. Depois do almoço, joga com entusiasmo uma partida de bocha com os convalescentes. Das 14 às 18h faz nova visita aos doentes internados e aos que estão fora do hospital. Até as 20h trabalha na farmácia. Passa de novo pelas enfermarias e, até as 23h dedica-se ao estudo e às leituras ascéticas. Depois vai repousar, mas em permanente disponibilidade para algum chamado". Em 1913 foi o animador da construção do novo hospital que em 1941, com desgosto seu, foi demolido para dar lugar à residência episcopal da nascente diocese de Viedma. Em 1950, tendo caído de uma escada, foi forçado a ficar em repouso. Alguns meses depois, surgiram os sintomas de um câncer. Faleceu no dia 15 de março de 1951. Seus restos mortais repousam na capela dos Salesianos, em Viedma. João Paulo II o beatificou no dia 14 de abril de 2002, em Roma.
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