sexta-feira, 6 de junho de 2025

Santa Paulina de Roma e seus pais, mártires - Festejada 6 de junho

Santos Paulina, Artêmis e Cândida,
afresco do séc. XIV, Regio Emilia, Itáli
a
A existência desta mártir é mencionada em muitas hagiografias antigas, junto com Artemio e Cândida. Eles são comemorados no dia 6 de junho no Martirologio Romano, baseando-se este na "Paixão de Pedro e Marcelino" que conta que Artemio era o guardião da prisão romana onde estavam aprisionados os cristãos e futuros mártires chamados Pedro e Marcelino. Artemio tinha uma filha chamada Paulina que estava possuída pelo demônio. Pedro prometeu libertar sua filha se ele se convertesse ao Cristianismo. Artemio não aceitou, pois pensava que o santo mártir estivesse louco. Porém, depois de presenciar um milagre, se converteu, bem como sua esposa Cândida e sua filha Paulina, que ficou curada. Denunciado como cristão diante do juiz Sereno, Artemio foi sentenciado a morrer, junto com sua família, na Via Aurélia. As duas mulheres, Cândida e Paulina, foram lançadas em um fosso e soterradas por uma grande quantidade de pedras. Artemio foi executado com uma espada. Artemio e Paulina foram enterrados na Basílica de São Pancrácio na Via Aurélia e Cândida foi enterrada em uma igreja da Via Portuense.
Santos Cândida e Artêmis, pais de Santa Paulina - 6 de junho Este casal de mártires é comemorado em 6 de junho no Martirologio Romano, baseando-se na ‘Passio ss. Petri et Marcellini’ que conta: Artêmis era o carcereiro da prisão romana onde os dois cristãos, Pedro e Marcelino, depois martirizados, e posteriormente considerados santos, estavam aprisionados. Artêmis tinha uma filha possuída pelo demônio, Paulina. Pedro prometeu-lhe libertar a filha do demônio se se convertesse ao Cristianismo. Artêmis recusou, considerando o santo mártir como um louco. Mas, em seguida ao milagre acreditou e se converteu junto com a esposa, Cândida, e a filha Paulina, que fora curada, e todos foram batizados. Denunciado como cristão no tribunal do juiz Sereno, Artêmis foi condenado à morte com sua esposa e filha. Conduzidos à Via Aurélia, as duas mulheres, Cândida e Paulina, foram lançadas num fosso e em seguida sepultadas sob uma grande quantidade de pedras. Quanto a Artêmis, este foi morto pela espada. Os corpos da família foram recuperados pelos cristãos: Artêmis e Paulina foram sepultados perto da Basílica de São Pancrácio na Via Aurélia; quanto a Santa Cândida, seus despojos foram sepultados em uma Basílica da Via Portuense. O Diário Romano indica que posteriormente as relíquias de Santa Paulina e de São Artêmis foram trasladadas para a Igreja dos Santos Silvestre e Martino, em Roma, onde são citados em uma lápide do ano 849. Em 1960, o hagiógrafo P. Lugano disse que atualmente somente o corpo de Santa Paulina se encontra naquela igreja. A existência histórica de Santa Paulina mártir é fora de dúvida, pois ela é citada em muitas fontes hagiográficas antigas, juntamente com seus pais, Artêmis e Cândida. 
Etimologia: Cândido (a) do latim Candidus = cândido, alvo, puro, branco. Artêmis derivado do grego artemés = são, sadio, saudável.

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