domingo, 22 de junho de 2025

EVANGELHO DO DIA 22 DE JUNHO

Evangelho segundo São Lucas 9,18-24. 
Um dia, Jesus orava sozinho, estando com Ele apenas os discípulos. Então perguntou-lhes: «Quem dizem as multidões que Eu sou?». Eles responderam: «Uns dizem que és João Batista; outros, que és Elias; e outros, que és um dos antigos profetas, que ressuscitou». Disse-lhes Jesus: «E vós, quem dizeis que Eu sou?». Pedro tomou a palavra e respondeu: «És o Messias de Deus». Ele, porém, proibiu-lhes severamente de o dizerem fosse a quem fosse e acrescentou: «O Filho do homem tem de sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas; tem de ser morto e ressuscitar ao terceiro dia». Depois, dirigindo-Se a todos, disse: «Se alguém quiser vir comigo, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz todos os dias e siga-Me. Pois quem quiser salvar a sua vida há de perdê-la; mas quem perder a sua vida por minha causa salvá-la-á». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São Gaudêncio de Brescia
Bispo(após 406)  
Sermão 2: PL 20 
Recebamos no nosso coração 
aquele que nos santifica 
Quando Jesus deu o pão e o vinho consagrados aos seus discípulos, disse: «Isto é o meu corpo. Este é o meu sangue» (Mt 26,26.28). O pão é necessariamente feito de muitos grãos de trigo, reduzidos a farinha e amassados com água; depois, é cozido ao lume. E é razoável vermos nele a figura do corpo de Cristo, pois sabemos que este único corpo é constituído pela multidão do género humano e unido pelo fogo do Espírito Santo. Com efeito, Jesus nasceu do Espírito Santo; e, para cumprir toda a justiça, entrou na água do batismo para a consagrar e saiu do Jordão cheio do Espírito Santo, que tinha descido sobre Ele em forma de pomba, segundo o testemunho do Evangelho: «Jesus, cheio do Espírito Santo, retirou-Se das margens do Jordão» (Lc 4,1). O sangue de Cristo é um vinho prensado na prensa da cruz, extraído das muitas uvas da vinha que o próprio Jesus plantou, e fermentado pela sua própria virtude nas ânforas que são os corações fiéis daqueles que o bebem. Recebamos, pois, todos nós que fomos libertados das garras do faraó do Egito, o demónio, recebamos este sacrifício da Páscoa do Salvador com a religiosa avidez do nosso coração; deste modo, o mais íntimo do nosso ser será santificado por Nosso Senhor Jesus Cristo, que acreditamos estar presente nos seus sacramentos. O seu poder inestimável permanece para a eternidade.

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