sexta-feira, 20 de junho de 2025

EVANGELHO DO DIA 20 DE JUNHO

Evangelho segundo São Mateus 6,19-23. 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Não acumuleis tesouros na Terra, onde a traça e a ferrugem os destroem e os ladrões os assaltam e roubam. Acumulai tesouros no Céu, onde a traça e a ferrugem não os destroem e os ladrões não os assaltam nem roubam. Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará o teu coração. A lâmpada do teu corpo são os olhos. Se o teu olhar for límpido, todo o teu corpo ficará iluminado. Mas se o teu olhar for mau, todo o teu corpo andará nas trevas. E se a luz que há em ti são trevas, como serão grandes essas trevas!». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Filoteu do Sinai 
Monge e hegúmeno do mosteiro da Sarça Ardente
Capítulos népticos, nº 24, 29 
A iluminação do coração 
Primeiro, a sobriedade e a vigilância iluminam e purificam a consciência. Depois de purificada, a consciência afugenta as trevas, qual luz oculta que irrompe de repente; e, afugentada a escuridão pela vigilância contínua e verdadeira, a consciência revela de novo o que estava escondido. Através da sobriedade e da vigilância, ela orienta a luta invisível do intelecto e o combate da razão. Mostra como deve o intelecto lutar neste combate singular por Cristo, a luz desejada, face às trevas do mal, atingindo os pensamentos com setas, sem ser atingido. Quem já provou esta luz compreende o que quero dizer. Provar a luz dá fome à alma, que dela se alimenta sem nunca se saciar: quanto mais come, mais fome tem. Esta luz que atrai o intelecto como o sol atrai os olhos, esta luz inexplicável, que não se pode explicar por palavras, mas só pela experiência de quem foi por ela ferido, ordena-me que me cale. Os olhos têm dificuldade em suportar o fumo da madeira queimada. Mas depois, este fumo mostra-lhes a luz, e alegra aqueles que inicialmente se sentiam incomodados por ele. Do mesmo modo, a atenção, que nos obriga a estar constantemente vigilantes, acaba por nos pesar. Mas, assim que O invocamos na oração, Jesus ilumina-nos o coração. Porque a sua memória traz-nos, juntamente com a iluminação, o melhor dos bens.

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