quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Santa Beatriz de Olive, Monja cisterciense - 6 de novembro

O “Menologium cistertiense” de Antuérpia de 1630 relata este santo lendário em 6 de novembro. Beatriz, freira cisterciense de Olive (Morlanwelz, Bélgica), antes muito devota da Virgem, teria traído a sua vocação religiosa ao abandonar o seu mosteiro. Depois de uma longa peregrinação de quinze anos, agora arrependida, regressou a Olive, onde soube numa visão milagrosa que a própria Madonna a substituíra durante a sua longa ausência, apoiando em seu lugar toda a Comunidade. Nada mais se sabe sobre ela, nem o período em que viveu; o mosteiro cisterciense de Oliveira foi fundado em 1233, enquanto alguns documentos históricos como o 'Menologium' de Henriquez atestam a existência de um culto a Santa Beatriz de Oliveira no século XVII; com estas duas datas podemos supor que ela viveu entre os séculos XIII e XIV. Suas relíquias ainda hoje são veneradas na igreja paroquial de Morlanwelz, na Bélgica. 
Autor: Antonio Borrelli
O "Menológio cisterciense" da Antuérpia, de 1630, menciona esta santa legendária no dia 6 de novembro. Beatriz, monja cisterciense da Abadia de Olive (Morlanwelz, Bélgica), inicialmente muito devota da Virgem, tendo começado a questionar sua vocação religiosa, acabou deixando o mosteiro. Depois de uma longa peregrinação de quinze anos, arrependida, voltou para a Abadia de Olive após ter tomado conhecimento, durante uma visão milagrosa, que Nossa Senhora mesma a tinha substituído durante sua longa ausência, sustentando em seu lugar toda a Comunidade. Beatriz passou o resto de sua vida naquele mosteiro cisterciense, e ficou conhecida por sua piedade e devoção mariana. Dela não se sabe nada além disto, nem o período em que viveu. A Abadia Cisterciense de Olive foi fundada em 1233 e alguns documentos históricos como o “Menologium de Henriquez”, atestam a existência de um culto da Santa Beatriz de Olive no século XVII. Tomando estas duas datas como referência, podemos presumir que ela tenha vivido entre os séculos XIII e XIV. Ainda hoje suas relíquias podem ser veneradas na igreja paroquial de Morlanwelz. * A Abadia de Nossa Senhora de Olive existia desde o século XIII. Era reservada às mulheres e pertencia a Ordem dos Cistercienses. As monjas desta Ordem deviam garantir sua subsistência por meio do trabalho de suas mãos, a cultura das terras e o cuidado dos rebanhos. No transcorrer dos séculos a abadia passou por muitas provações. No século XVIII era um estabelecimento tão pobre, que a imperatriz Maria Teresa fixou um máximo de 16 monjas e 4 conversas para a comunidade. Em 1794, quando da segunda conquista dos Países Baixos austríacos, as tropas revolucionarias francesas incendiaram o convento. O que o fogo não havia consumido foi saqueado. Em 1804, por exemplo, a comuna de Morlanwelz comprou, de um certo Joaquim Dusart, um sino da igreja. As religiosas tentaram restaurar seu mosteiro, mas em 1º de outubro de 1795 a convenção votou a anexação da Bélgica à França e aplicou os decretos da constituinte que, em 1790, havia nacionalizado os bens eclesiásticos. Em 26 de julho de 1798, a abadia de Olive e algumas dependências situadas nas comunas de Morlanwelz foram colocadas à venda, sendo adquiridos por dois compradores. Em 1835, os seus bens foram divididos. Assim os traços materiais da existência da abadia foram desaparecendo, ficando preservados apenas os documentos que relatam sua história.

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