Maria Ana Donati, última de seis filhos, nasceu em 28 de outubro de 1848 em São Lourenço de Marradi, província de Florença, onde seu pai era funcionário do grão-ducado. E como sua profissão de juiz o obrigava a contínuos deslocamentos, a família o seguia a Cortona e a Siena, até firmar-se definitivamente em Florença no fim de sua carreira.
Maria Ana cresceu particularmente devota, extraordinariamente madura, precocemente inclinada a vida religiosa. Desde tenra idade ela queria ter uma vida religiosa, mas seu pai se opôs fortemente a isso. Uma tentativa junto às Irmãs Vallombrosianas não obteve hesito. Isto reforçou no pai sua contrariedade do ingresso no convento daquela filha um pouco especial, que reza tanto e que se interessa tanto pelas necessidades dos outros.
A jovem esperou pacientemente... até os 41 anos, sempre fiel também aos seus deveres de filha, docilmente obediente, mas determinada a seguir mais cedo ou mais tarde sua vocação. Foi sustentada nesse período por seu diretor espiritual, Pe. Celestino Zini. Este sacerdote percebeu nela os germens de uma vocação autêntica e transmitiu-lhe a espiritualidade de seu fundador, São José Calazans, que se concretiza na educação da juventude. Quando sua mãe morreu, ela tomou a decisão irrevogável de se consagrar a Deus, querendo formar algumas mulheres ao seu redor para colaborar com ela na educação de meninas pobres e abandonadas.
As obras de Deus nascem de episódios muitos simples. Assim foi com Maria Ana: um dia ela se viu responsável por uma menina que a mãe queria subtrair às contínuas violências do pai. As bases da Congregação foram lançadas: Maria Ana abriu uma escola gratuita para as meninas pobres com quatro companheiras. Seguindo os ideais educativos e a espiritualidade de São José Calazans, chamou a nova congregação de mulheres que se reuniram ao redor dela de “Filhas Pobres de São José Calazans”.
Tudo era acompanhado pelo Pe. Celestino Zini e com sua aprovação. Quando em 1889 fundou a nova Congregação, Maria Ana assumiu o nome de Celestina da Mãe de Deus em homenagem ao seu diretor; suas companheiras começaram a chamá-la carinhosamente de "madrinha" e é assim que suas filhas continuam a chamá-la hoje quando falam de sua Fundadora. Madre Celestina consagrou-se totalmente ao Senhor, dedicando-se ao serviço das meninas mais pobres e necessitadas de cuidados.
No mesmo ano, Leão XIII consagrou pessoalmente o Pe. Zini como bispo na Basílica de São Pedro, nomeando-o arcebispo de Siena e assim outros membros de sua congregação também começaram a apoiar a nascente Congregação: Mario Ricci, João Giovanozzi, Afonso ML Mistrangelo.
A sua atenção se concentrou logo nas filhas dos detentos, que além da pobreza material carregavam o peso da miséria moral, ao mesmo tempo a falta da figura paterna. Mas a obra ainda suscitava desconfiança e escândalo.
Madre Celestina empenhou-se com paciência a atrair para sua obra a benevolência dos florentinos ricos, mas os débitos foram seus fiéis companheiros até a morte. Para a filha de um juiz com uma educação rígida que não admitia dívidas, era um sofrimento contínuo este estado de coisas.
Ela ensinava às suas Irmãs: “Veneremos nas meninas a infância de Jesus” e “as crianças são o templo da Santíssima Trindade”.
Monsenhor Zini dirigiu numerosos escritos às monjas de Madre Celestina. Depois de sua morte, Madre Celestina os estruturou e completou preparando um precioso livro intitulado “Manual Calasantiano”, que foi como um amplo comentário espiritual sobre as primeiras Constituições. Neste livro, a Madre Fundadora descreve assim o carisma de seu Instituto: “As Pobres Filhas de São José Calazans, reunidas à sombra do Tabernáculo, unidas entre si pelo sagrado vínculo da caridade, tendo um só coração e uma só alma, consideram um dever sagrado edificar aqueles que se aproximam deles, santificar-se pessoalmente e dedicar-se com zelo à educação das meninas necessitadas a eles confiadas pelo Senhor, combinando as riquezas da contemplação com as de uma santa dedicação”.
A jovem esperou pacientemente... até os 41 anos, sempre fiel também aos seus deveres de filha, docilmente obediente, mas determinada a seguir mais cedo ou mais tarde sua vocação. Foi sustentada nesse período por seu diretor espiritual, Pe. Celestino Zini. Este sacerdote percebeu nela os germens de uma vocação autêntica e transmitiu-lhe a espiritualidade de seu fundador, São José Calazans, que se concretiza na educação da juventude. Quando sua mãe morreu, ela tomou a decisão irrevogável de se consagrar a Deus, querendo formar algumas mulheres ao seu redor para colaborar com ela na educação de meninas pobres e abandonadas.
As obras de Deus nascem de episódios muitos simples. Assim foi com Maria Ana: um dia ela se viu responsável por uma menina que a mãe queria subtrair às contínuas violências do pai. As bases da Congregação foram lançadas: Maria Ana abriu uma escola gratuita para as meninas pobres com quatro companheiras. Seguindo os ideais educativos e a espiritualidade de São José Calazans, chamou a nova congregação de mulheres que se reuniram ao redor dela de “Filhas Pobres de São José Calazans”.
Tudo era acompanhado pelo Pe. Celestino Zini e com sua aprovação. Quando em 1889 fundou a nova Congregação, Maria Ana assumiu o nome de Celestina da Mãe de Deus em homenagem ao seu diretor; suas companheiras começaram a chamá-la carinhosamente de "madrinha" e é assim que suas filhas continuam a chamá-la hoje quando falam de sua Fundadora. Madre Celestina consagrou-se totalmente ao Senhor, dedicando-se ao serviço das meninas mais pobres e necessitadas de cuidados.
No mesmo ano, Leão XIII consagrou pessoalmente o Pe. Zini como bispo na Basílica de São Pedro, nomeando-o arcebispo de Siena e assim outros membros de sua congregação também começaram a apoiar a nascente Congregação: Mario Ricci, João Giovanozzi, Afonso ML Mistrangelo.
A sua atenção se concentrou logo nas filhas dos detentos, que além da pobreza material carregavam o peso da miséria moral, ao mesmo tempo a falta da figura paterna. Mas a obra ainda suscitava desconfiança e escândalo.
Madre Celestina empenhou-se com paciência a atrair para sua obra a benevolência dos florentinos ricos, mas os débitos foram seus fiéis companheiros até a morte. Para a filha de um juiz com uma educação rígida que não admitia dívidas, era um sofrimento contínuo este estado de coisas.
Ela ensinava às suas Irmãs: “Veneremos nas meninas a infância de Jesus” e “as crianças são o templo da Santíssima Trindade”.
Monsenhor Zini dirigiu numerosos escritos às monjas de Madre Celestina. Depois de sua morte, Madre Celestina os estruturou e completou preparando um precioso livro intitulado “Manual Calasantiano”, que foi como um amplo comentário espiritual sobre as primeiras Constituições. Neste livro, a Madre Fundadora descreve assim o carisma de seu Instituto: “As Pobres Filhas de São José Calazans, reunidas à sombra do Tabernáculo, unidas entre si pelo sagrado vínculo da caridade, tendo um só coração e uma só alma, consideram um dever sagrado edificar aqueles que se aproximam deles, santificar-se pessoalmente e dedicar-se com zelo à educação das meninas necessitadas a eles confiadas pelo Senhor, combinando as riquezas da contemplação com as de uma santa dedicação”.
Madre Celestina foi uma verdadeira alma contemplativa dedicada a fazer o bem aos pequeninos, como Jesus; escreveu um livro de meditações sobre a Paixão do Senhor, recentemente reeditado, e escreveu páginas de grande riqueza espiritual no referido “Manual”, em outro livro para suas freiras intitulada "Práticas Devotas Diárias" e em numerosas cartas.
Em 1900, na igreja da casa mãe em Florença, ela instituiu a adoração eucarística diária como forma de oração contínua para suas monjas e meninas. Um século depois, esta oração a Jesus Eucaristia continua diariamente, exposta no altar-mor, em cujas laterais estão respectivamente sepultados Madre Celestina e Monsenhor Zini.
Madre Celestina soube unir contemplação e ação: viveu com profunda intensidade a devoção a Jesus Crucificado e foi ardente apóstolo da adoração perpétua da Eucaristia, guiada por um amor maravilhosamente materno, em sua obra pedagógica, feito de humildade, delicadeza e ternura.
Madre Celestina governou o Instituto com sabedoria e prudência, espalhando-o por toda a Itália. Ela sofreu muito com a falta de auxílio financeiro para ajudá-lo a continuar. Mas com fé, ela passou por todos os problemas com louvor. Ele sofria de muitas doenças que sabia suportar com integridade.
A Beata faleceu no dia 18 de março de 1925 em Florença; foi beatificada no domingo, 30 de março de 2008 por Bento XVI.
Martirológio Romano: Em Florença, a Beata Celestina da Mãe de Deus (Maria Ana Donati), virgem, fundadora da Congregação das Filhas Pobres de São José Calazans, para a educação das crianças pobres, e filhos e filhas de prisioneiros.
Fontes: https://www.santiebeati.it/dettaglio/91472
http://hagiopedia.blogspot.com/
Madre Celestina soube unir contemplação e ação: viveu com profunda intensidade a devoção a Jesus Crucificado e foi ardente apóstolo da adoração perpétua da Eucaristia, guiada por um amor maravilhosamente materno, em sua obra pedagógica, feito de humildade, delicadeza e ternura.
Madre Celestina governou o Instituto com sabedoria e prudência, espalhando-o por toda a Itália. Ela sofreu muito com a falta de auxílio financeiro para ajudá-lo a continuar. Mas com fé, ela passou por todos os problemas com louvor. Ele sofria de muitas doenças que sabia suportar com integridade.
A Beata faleceu no dia 18 de março de 1925 em Florença; foi beatificada no domingo, 30 de março de 2008 por Bento XVI.
Martirológio Romano: Em Florença, a Beata Celestina da Mãe de Deus (Maria Ana Donati), virgem, fundadora da Congregação das Filhas Pobres de São José Calazans, para a educação das crianças pobres, e filhos e filhas de prisioneiros.
Fontes: https://www.santiebeati.it/dettaglio/91472
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