quarta-feira, 18 de junho de 2025

Beata Marina de Spoleto Agostiniana Festa: 18 de junho

Século XIII
 
Nascida em Espoleto, pouco antes de meados do século XIII, Vallarina Petruccini ingressou ainda muito jovem no mosteiro das Cônegas Regulares de Santo Agostinho, chamado Santa Maria da Estrela, com o nome de Marina; permaneceu lá por alguns anos, mas seu desejo era entregar-se a uma vida ainda mais rígida e, em 1265, fundou o mosteiro de São Mateus, sempre sob a regra agostiniana. Levou uma vida inteiramente dedicada à oração e à penitência, um exemplo maravilhoso para toda a Comunidade. Morreu em 18 de junho de um ano por volta de 1300; seu corpo permaneceu incorrupto e os reconhecimentos e trasladações ocorreram em 1471, 1548 e 1639, porém não teve um culto oficial.
Etimologia: Marina = mulher do mar, do latim 
Vallarina Petruccini, como sua família a conhecia, nasceu em Spoleto por volta de meados do século XIII. Desde jovem, seu coração foi atraído pela vida consagrada e ela desejou ardentemente abraçar um caminho de completa dedicação a Deus. Seguindo esse chamado interior, ingressou no mosteiro das Cônegas Regulares de Santo Agostinho, localizado perto da igreja de Santa Maria della Stella. O contexto monástico ofereceu a Marina o ambiente ideal para nutrir sua fé e empreender um caminho de ascetismo espiritual. No entanto, o desejo de Marina de abraçar uma vida ainda mais austera e contemplativa a levou a buscar uma dimensão de maior solidão e recolhimento. Em 1265, com o apoio do Bispo de Spoleto, fundou o mosteiro de San Matteo, ainda sob o domínio agostiniano. Este novo convento tornou-se seu eremitério, onde Marina se dedicou de corpo e alma à oração, à penitência e ao estudo das Sagradas Escrituras. Sua vida exemplar tornou-se um farol de luz para suas irmãs, inspirando-as com seu rigor ascético e profunda devoção. A Beata Marina faleceu em 18 de junho, por volta de 1300, deixando um legado espiritual inestimável. Seu corpo, segundo a tradição, permaneceu incorrupto, alimentando a veneração por ela. Ao longo dos séculos, seus restos mortais foram objeto de diversos reconhecimentos e transladações, um testemunho da devoção popular que a cercava. No entanto, a ausência de uma canonização oficial limitou seu reconhecimento em nível universal. 
Autor: Franco Diego

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