terça-feira, 17 de junho de 2025

EVNAGELHO DO DIA 17 DE JUNHO

Evangelho segundo São Mateus 5,43-48. 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Ouvistes que foi dito: "Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo". Eu, porém, digo-vos: amai os vossos inimigos e orai por aqueles que vos perseguem, para serdes filhos do vosso Pai que está nos Céus; pois Ele faz nascer o Sol sobre bons e maus e chover sobre justos e injustos. Se amardes aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem a mesma coisa os publicanos? E se saudardes apenas os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não o fazem também os pagãos? Portanto, sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
 
Juliana de Norwich 
(1342-depois de 1416) 
Mística inglesa 
 «Revelações do amor divino», cap. 35 
« Ele faz nascer o Sol sobre bons e maus» 
Tudo acabará em bem: a plenitude da alegria consiste em ver Deus em tudo. Pelo mesmo poder, sabedoria e amor benditos com que criou todas as coisas, Ele conduz tudo continuamente para o mesmo objetivo e tudo encaminhará para Si. Quando chegar a altura, vê-lo-emos claramente. Tudo o que Nosso Senhor faz é justo; tudo o que permite – o bem e o mal – contribui para o seu desígnio . Porque tudo o que é bom é obra de Nosso Senhor; e o que é mau é permitido por Ele. Não quero dizer com isto que o mal seja válido; quero dizer que tudo aquilo que Nosso Senhor permite contribui para o seu desígnio. Deste modo, a sua bondade será conhecida para todo o sempre, bem como as maravilhas da sua humildade e doçura nesta obra de misericórdia e de graça. O que é próprio Deus é a retidão por excelência; todas as suas obras são justas, ordenadas que estão desde toda a eternidade pelo seu grande poder, a sua sabedoria, a sua bondade. E, tal como estabeleceu tudo da melhor maneira, assim também opera sem cessar com retidão, conduzindo todas as coisas para o seu fim. E nós, mais do que qualquer outra criatura, estamos maravilhosamente protegidos para sempre nesta retidão. A misericórdia é uma obra que provém da bondade de Deus; ela manter-se-á enquanto for permitido que o pecado atormente as almas justas. Deus permite as nossas quedas; mas protege-nos pelo seu poder e sabedoria, elevando-nos, pela sua misericórdia e a sua graça, a uma alegria infinitamente maior. É assim que Ele quer ser conhecido e amado: na retidão e na misericórdia, agora e para sempre.

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