sexta-feira, 13 de junho de 2025

EVANGELHO DO DIA 13 DE JUNHO

Evangelho segundo São Mateus 5,13-19. 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Vós sois o sal da Terra. Mas se ele perder a força, com que há de salgar-se? Não serve para nada, senão para ser lançado fora e pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte; nem se acende uma lâmpada para a colocar debaixo do alqueire, mas sobre o candelabro, onde brilha para todos os que estão em casa. Assim deve brilhar a vossa luz diante dos homens, para que, vendo as vossas boas obras, glorifiquem o vosso Pai que está nos Céus». Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim revogar, mas completar. Em verdade vos digo: antes que passem o céu e a Terra, não passará da Lei a mais pequena letra ou o mais pequeno sinal, sem que tudo se cumpra. Portanto, se alguém transgredir um só destes mandamentos, por mais pequenos que sejam, e ensinar assim aos homens, será o menor no Reino dos Céus. Mas aquele que os praticar e ensinar será grande no Reino dos Céus».
Tradução litúrgica da Bíblia 
Concílio Vaticano II 
Vaticano II, «Ad Gentes», 
Decreto sobre a atividade missionária da Igreja, § 21
«Assim deve brilhar a vossa luz diante dos homens» 
Sem a presença ativa dos leigos, o Evangelho não pode gravar-se profundamente nos espíritos, na vida e no trabalho de um povo. O principal dever deles, homens e mulheres, é o testemunho de Cristo, que têm obrigação de dar com a sua vida e as suas palavras, na sua família, no seu grupo social, no seu meio profissional. É necessário que se manifeste neles o homem novo, criado segundo Deus em justiça e santidade verdadeiras (cf Ef 4,24). Eles devem exprimir esta novidade de vida no meio social e cultural da sua pátria, em conformidade com as suas tradições nacionais. Devem conhecer esta cultura, purificá-la, conservá-la, desenvolvê-la segundo as novas situações, enfim, dar-lhe a sua perfeição em Cristo, a fim de que a fé em Cristo e a vida da Igreja deixem de ser estranhas à sociedade em que vivem, mas comecem a penetrá-la e a transformá-la. Devem unir-se aos seus concidadãos com caridade sincera, a fim de que no seu comportamento apareça um novo laço de unidade e de solidariedade universal, haurida no mistério de Cristo. Esta obrigação impõe-se tanto mais quanto a maior parte dos homens não pode ouvir o Evangelho e conhecer a Cristo senão pelos leigos que lhes são próximos. Os ministros da Igreja, por sua vez, devem ter em muito apreço o apostolado ativo dos leigos. Devem formá-los para, como membros de Cristo, tomarem consciência da sua responsabilidade em relação aos outros homens; devem instruí-los profundamente no mistério de Cristo, iniciá-los nos métodos práticos, assisti-los nas dificuldades. Bem respeitadas as funções e as responsabilidades próprias dos pastores e dos leigos, a Igreja toda inteira deve dar um único testemunho, vivo e firme, de Cristo, a fim de se tornar um sinal luminoso da salvação que em Cristo veio até nós.

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